O Arquivo Público Municipal Waldir Pinto de Carvalho — o segundo mais importante do estado e está entre os 10 do país — vai reabrir as portas para estudantes, pesquisadores e visitantes nesta quarta-feira (20), às 9h. O espaço localizado em Tócos, na Baixada Campista, estava fechado desde 27 de fevereiro quando foram furtados cabos de condutores de energia e o disjuntor, deixando o local sem luz.
A Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL) providenciou os reparos seguindo os trâmites obrigatórios à administração pública.
“O Arquivo recebe universitários que estão com diversos projetos sendo pesquisados e, devido ao ocorrido, estão parados. É lamentável o furto. O trabalho do Arquivo é muito ativo, pois recebemos documentos frequentemente, além da presença constante de pesquisadores, universitários e da população em geral”, relatou o diretor do Arquivo, Carlos Freitas.
A presidente da FCJOL, Cristina Lima, informou que, para o reparo, a fundação seguiu o que determina a lei em todas as esferas: federal, estadual e municipal.
“A administração reconhece a importância do Arquivo Público Municipal, tanto como guardião da história de Campos dos Goytacazes quanto pela sua referência para pesquisadores do município e até mesmo da região, mas, infelizmente este equipamento cultural foi alvo de uma ação criminosa. O mais rápido possível buscamos dar início ao processo para recuperação e nesta quarta o Arquivo estará novamente de portas abertas”, informou Cristina.
Nos próximos dias, o Arquivo vai desenvolver o projeto “Curso de Capitania à cidade: o processo de formação dos Campos dos Goytacazes”, destinado a professores e estudantes interessados na história do nosso município. A iniciativa é uma parceria com a Escola Municipal de Gestão do Legislativo (Emugle).