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Aneel aprova aumento nas contas de luz da Enel Rio e Light

Reajuste de 9,70% para consumidores da Enel Rio passa a valer a partir de 15 de março

Economia
Por ASCOM
12 de março de 2019 - 18h17

Conta ficará mais cara (Foto: reprodução)

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (12) o reajuste nas contas de luz dos consumidores atendidos pelas distribuidoras Light e Enel Distribuição Rio. Os novos valores começam a valer a partir de 15 de março.

Segundo a Aneel, ao calcular o reajuste são levados em consideração a variação de custos associados à prestação do serviço das distribuidoras. “O cálculo leva em conta a aquisição e a transmissão de energia elétrica, bem como os encargos setoriais”, informou a agência.

Enel
Para os consumidores atendidos pela Enel Distribuição Rio, a Aneel aprovou um reajuste médio de 9,70% na tarifa de energia. O efeito médio será de 9,65% para os consumidores atendidos em alta tensão, como as indústrias e de 9,72% para os atendidos na baixa tensão.

A Enel RJ atende 31 milhões de unidades consumidoras em 66 municípios do estado do Rio de Janeiro, incluindo Campos dos Goytacazes.

No caso da Enel, o reajuste da tarifa foi impactado principalmente pela compra de energia, em especial a adquirida da usina de Itaipu, valorada em dólar. Também pesou a compensação dos valores pela compra de energia que não entraram na definição do último processo tarifário da empresa.

Light
No caso da Light, o reajuste médio será de 11,12%, com efeito médio de 10,20% para os consumidores em alta tensão, como as indústrias, e de 11,52% para os de baixa tensão. A empresa atende 3,8 milhões de unidades consumidoras localizadas na capital e em 31 municípios do Rio de Janeiro.

O aumento das tarifas da Light foi influenciado pelo impacto do risco hidrológico na gestão da aquisição de energia, com a compensação dos valores de compra de energia que não foram considerados no valor médio concedido na tarifa definida no último processo tarifário. “Ou seja, a distribuidora teve ao longo do ano passado custos mais altos do que o previsto na tarifa para aquisição de energia, e que foram incorporados ao processo tarifário deste ano” informou a Aneel.