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Marcos Bacellar deve deixar cargo de vereador após Justiça negar embargos

Agora, quem deve assumir a vaga é a empresária Rosilani do Renê (PSC), suplente eleita com 1.496 votos

Campos
Por Redação
20 de fevereiro de 2019 - 19h32

O vereador Marcos Bacellar (PDT) vai ter que deixar a Câmara de Vereadores de Campos. Isso, porque, os Embargos de Declaração no recurso eleitoral impetrados pela defesa do político foram desprovidos na sessão desta quarta-feira (20) do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Mesmo ainda cabendo recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele terá que deixar o cargo.

O registro da candidatura nas eleições de 2016 de Bacellar e os votos e o diploma do vereador já haviam sido cancelados e declarados nulos. Segundo entendimento da Justiça Eleitoral, Bacellar não poderia ter concorrido em 2016 porque estaria enquadrado na Lei da Ficha Limpa. O ex-presidente da Câmara de Campos recebeu 2.685 votos na eleição de 2016, por fim os votos não foram computados à época porque Bacellar teve o registro indeferido no TRE, após uma ação movida pelo ex-subsecretário de Governo e suplente de vereador Thiago Godoy (PR). Godoy chegou a ocupar um lugar na Câmara, mas também foi afastado por causa da Chequinho.

Marcos Bacellar havia sido diplomado e empossado em abril do ano passado graças a uma liminar deferida pela então ministra Luciana Lóssio e desde á época ele trava uma batalha judicial para permanecer na Câmara.

Após a negativa desta quarta, ele comentou. “Lamento muito essa decisão. Vamos continuar na luta e aguardar os próximos recursos”.

Agora, quem deve assumir a vaga é a empresária Rosilani do Renê (PSC), suplente eleita com 1.496 votos.