O corte, na última sexta-feira (15), de uma árvore da espécie Ficus benjamina que há mais de 50 anos compunha a paisagem da Pracinha do Sossego, no Parque Tamandaré, causou polêmica nas redes sociais.
Internautas compartilharam fotos do tronco serrado e da praça sem árvores e criticaram o que seria falta de sensibilidade da Prefeitura, que estaria privando de sombra quem frequenta o local e colaborando para que a cidade se torne mais cinza, quente e poluída.
A secretaria de Desenvolvimento Ambiental, porém, garante que a árvore estava condenada e havia se tornado um perigo para quem passava pela praça. Em nota oficial emitida no site da Prefeitura, o secretário de Meio Ambiente Leonardo Barreto afirmou que “árvore completamente morta, oca por dentro, e que apresentava risco de queda”.
A ação incluiu, ainda, a poda de outras árvores da mesma espécie, que estariam interferindo na rede elétrica. Ao Jornal Terceira Via, o secretário afirmou que a pasta conta com equipe qualificada e que toda ação semelhante é precedida de um estudo.
“O responsável direto pela equipe é engenheiro ambiental e o responsável geral pela arborização é engenheiro agrônomo. A manutenção inclui uma vistoria prévia para que se identifique o problema e o que pode ser feito. Nesse caso, foi constatado que havia risco iminente de queda. Então, preferimos fazer a retirada antes que a árvore viesse a cair devido a uma chuva mais pesada ou vento mais forte”, diz.
Não é a primeira vez que a Prefeitura intervém na Pracinha do Sossego. Em abril de 2017 foi feita poda de manutenção preventiva em cinco árvores. Na época, as árvores foram submetidas a monitoramento.