×
Copyright 2024 - Desenvolvido por Hesea Tecnologia e Sistemas

Editorial: a boa notícia no ar

Esse é o assunto discutido na reportagem especial desta semana do Jornal Terceira Via

Opinião
Por Redação
27 de janeiro de 2019 - 0h02

Reportagem especial desta edição mostra que o aeroporto de Campos, o Bartolomeu Lisandro, finalmente parece que vai decolar, com a entrada em operação da base da empresa CHC levando e trazendo dezenas de petroleiros que trabalham nas plataformas da Bacia de Campos. Soma-se a isso o fato de que a empresa INFRA, do Rio de Janeiro, que venceu a licitação aberta pela prefeitura para administrar o aeroporto por um período de 30 anos terá que, nos cinco primeiros, investir R$ 28 milhões.

Economicamente é a melhor notícia que está no ar para a economia do município. Um investimento de R$ 28 milhões em cinco anos resulta em uma grande mobilização de ativos financeiros em um aeroporto que chegou a beirar a inatividade, sendo mantido por uma cara linha aérea entre Campos e o Rio, além dos pousos e decolagemns de jatinhos e helicópteros particulares.

Agora o aeroporto de Campos tem duas bases – a da CHC e a da Shell- e uma terceira está para ser confirmada até o final deste primeiro trimestre do ano. A solução para o aeroporto de Campos se deve à dedicação do
presidente da Codemca, Vinícius Viana Vieira, que desde que assumiu o posto colocou a concessão do aeroporto no topo da sua agenda de prioridades.

Com a expectativa da retomada do crescimento da economia de Campos e da Região, o perfil do aeroporto, que tem status de internacional, vai mudar e pode alterar a fisionomia da cidade. Empresas aéreas como a Gol e a Passaredo estão interessadas em se estabelecer aqui para voos regulares com destino ao Rio de Janeiro e São Paulo. Concorrência presume benefícios para o consumidor.

Na prática, essa foi uma ação de governo bem entabulada com a iniciativa privada, feita até aqui com critérios. Merece o destaque que está tendo.

Que esse tipo de engenharia de soluções possa ser utilizada em outros setores. Pode parecer coisas de carnavais passados mas privatizar o sambódromo, que é uma tarefa mais complexa, poderia ser um bom novo passo.