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Coluna do Balbi: ex-craque campista, garimpo ilegal, autódromo de Campos e mais

Confira os destaques selecionados pelo diretor de Jornalismo do Jornal Terceira Via, Aloysio Balbi

Fotojornalismo
Por Coluna do Balbi
14 de janeiro de 2019 - 0h30

Curado

Amarildo Tavares da Silveira, o “Possesso” nasceu no dia 29 de julho de 1940. O campista que deu a Copa do Mundo ao Brasil em 1962, substituindo ninguém mais ninguém menos que Pelé, vai fazer 79 anos. Cidadão do mundo, morou em vários países da União Europeia. Hoje está no Rio, cidade que escolheu para lutar contra um câncer na garganta. Como todo herói, saiu vencendo. Amarildo está completamente curado da doença após tratamento no INCA e, em breve, dará o ar da graça na cidade. Em 2020 quanto fizer 80 anos, bem que merecia de Campos uma grande festa, a altura dos seus feitos.

O ouro do rio

O garimpo ilegal de ouro com balsas no Rio Paraíba do Sul, em Estrela Dalva e Pirapetinga, na Zona da Mata Mineira continua e também já estaria em atividade em outros afluentes. A atividade ilegal tem sido combatida com denúncias de pescadores. Ela é extremamente perigosa por causa do uso do mercúrio, um metal pesado letal para a saúde dos peixes e do homem. É preciso monitorar constantemente essas áreas mais escondidas do rio.

Pista cresce

O autódromo de Campos localizado em Mussurepe, na Baixada, vai ter sua pista aumentada para abrigar em 2020 uma das etapas do circuito de Stock Car. Outra novidade é que o autódromo ganhou um nome definitivo: Plano Speed Park e as atividades deste ano começam nos dias 9 e 10 de fevereiro, quando está marcada uma corrida que contará com pilotos de Campos, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Curitiba e São Paulo.

Homenagem em Paris

O juiz Pedro Henrique Alves, que é campista mas está lotado na 1ª Vara da Infância Juventude e do Idoso, no Rio de Janeiro, continua recebendo elogios por todos os lados pelos projetos que desenvolve e por inovações. Contido e discreto, ele esqueceu de contar que em 2018 recebeu em Paris um prêmio pelo seu trabalho na Vara onde é titular. Poucos juízes brasileiros receberam nos cursos dos anos essa honraria.

Em Rondônia

A campista Manuela Cordeiro, filha de Isaura e do jornalista Celso Cordeiro Filho, que brilhava na Universidade Estadual do Norte Fluminense – Uenf – ao mesmo tempo em que se notabilizava como poeta, agora brilha com mais intensidade como professora da Universidade Federal de Rondônia no extremo Norte do país. Manuela é uma daquelas coisas raras que acontecem muito de vez enquando. Orgulho não só para os pais, mas para Campos, apesar de estar longe para caramba.

Na pauta

A Academia Brasileira de Letras- ABL- coloca na pauta deste ano a retomada do Solar da Baronesa, que foi reformado por ela no final dos anos 70 para ser o Museu da Aristocracia Rural do Rio de Janeiro. Porém, hoje está sem acervo. Até um piano de cauda inteira que fora doado para a Academia já não é visto por lá. O que será discutida é uma forma de uso do Solar, um dos mais belos de Campos.

Fora de pauta

Sobre o Solar da Baronesa, uma coisa é certa: o anexo que foi construído e não concluído com uma arquitetura moderna para abrigar o que seria uma escola de políticos – a primeira do país com uma biblioteca brasiliana de primeiro nível – vai para o ralo. Isso porque o investimento teria que ser alto para a conclusão e os políticos continuam intuitivo e não perderiam tempo em uma sala de aula.

Olha o coco

Nesta época do ano, Campos vende água de coco aos baldes. Em uma conta de orelhada, seriam mais de 10 mil cocos por dia em diversos pontos da cidade sem contabilizar as praias. A maior parte do coco vem de Beira do Taí e de São Francisco. Do coco, se aproveita mesmo a água. O resto em sua maioria é descarta o que é uma pena. Apenas 10% são aproveitados para artesanato com o uso da fibra. Estão marcando bobeira: hoje um dos produtos mais em voga é o chamado óleo de coco, que é produzido através da carne do fruto.

Caro, muito caro

Já é mais de meia dúzia o número de projetos propostos para tentar resolver a questão da erosão marinha em Atafona, São João da Barra, onde o mar avança há quatro décadas. Só que o mais barato deles custa muito caro, algo em torno de R$ 250 milhões e não se tem a certeza de que o problema será resolvido. Nos anos 80, o então deputado Alair Ferreira tentou construir um quebra-mar no Balneário, com toneladas e toneladas de pedras. Hoje, por ironia, a casa de sua filha, Sônia, já está praticamente sendo lambida pelas ondas.

Food Truck no Farol

O Verão no Farol de São Thomé vai ter um Espaço Gourmet com Food Trucks, uma novidade a mais para o veranista da única praia campista. O espaço vai funcionar em frente a Secretaria de Meio Ambiente, no balneário, durante toda a temporada.

Licitação deserta

Não aconteceu, semana passada, o pregão presencial para escolha de instituição financeira que ficará responsável pela folha de pagamento dos servidores da Câmara Municipal de Campos. Atualmente, é a Caixa Econômica Federal, o banco prestador de serviço. Desta vez, nenhum banco enviou representante e uma nova data será marcada.