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Jair Bolsonaro dá posse aos novos ministros; veja quem são

São 22 ministros, contra 29 do governo anterior; presidente do Banco Central terá de ser aprovado pelo Congresso

País
Por Redação
1 de janeiro de 2019 - 15h58

Após receber a faixa do agora ex-presidente Michel Temer (MDB) e se tornar o 38º presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL) deu posse ao seu ministério. São 22 ministros, contra 29 do governo anterior. A indicação de Roberto Campos Neto como presidente do Banco Central deverá ser aprovada pelo Congresso.

A cerimônia aconteceu no Palácio do Planalto e as transmissões de cargo ocorrerão nesta quarta-feira.

Veja quem são os ministros do governo de Jair Bolsonaro

Onyx Lorenzoni (Casa Civil)

O deputado federal Onyx Dornelles Lorenzoni (DEM-RS) assumirá o comando da Casa Civil, um dos principais cargos do governo de Jair Bolsonaro. Antes da posse, Onyx coordenou a equipe de transição de governo. Na Casa Civil, será responsável por acompanhar, de forma integrada, as principais políticas públicas dos demais ministérios, coordenar os balanços de ações governamentais, publicar nomeações e exonerações, além de auxiliar na tomada de decisões do chefe do Executivo.

Nascido no dia 3 de outubro de 1954, Onyx Lorenzoni tem 64 anos e construiu carreira política ao longo de vários mandatos parlamentares. Deputado federal desde 2003, ele finalizou o quarto mandato na Câmara. Nestas eleições, foi reeleito com mais de 180 mil votos, sendo o segundo deputado mais votado do Rio Grande do Sul.

O ministro extraordinário do governo de transição do presidente eleito Jair Bolsonaro, Onyx Lorenzoni, fala à imprensa no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.

Onyx Lorenzoni comandará a Casa Civil (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

General Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional)

Oficial da reserva, o general Augusto Heleno Ribeiro Pereira assumirá o Gabinete de Segurança Institucional (GSI). É chamado de “conselheiro” pelo presidente eleito. Augusto Heleno tem 71 anos de idade, foi comandante das tropas da Missão das Nações Unidas no Haiti de 2004 a 2005. Entre 2007 e 2009, o general exerceu a função de Comandante Militar da Amazônia. De 2011 a 2017, atuou no Comitê Olímpico do Brasil (COB).

O futuro ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, participa da Solenidade Comemorativa dos “80 Anos de História do Gabinete de Segurança Institucional”

O general Augusto Heleno ficará no Gabinete de Segurança Institucional. (Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil)

Paulo Guedes (Economia)

O economista Paulo Guedes, que acompanhou Bolsonaro durante a campanha, ocupará o Ministério da Economia (unindo Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio). O superministro será responsável pelas principais medidas do governo, como corte de gastos públicos. Carioca, Guedes tem 69 anos, é formado em economia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e com mestrado pela Universidade de Chicago. É conhecido no meio acadêmico, tendo lecionado na PUC-Rio e na Fundação Getúlio Vargas (FGV). Foi um dos fundadores, em 1983, do Banco Pactual.

Também foi sócio-fundador e diretor executivo da JGP Gestão de Recursos, onde era um dos responsáveis pela supervisão da gestão do Fundo JGP Hedge e pela estratégia das operações. Tornou-se membro do conselho diretor da PDG Realty Empreendimentos e Participações, da Abril Educação e da Localiza Rent a Car. Ajudou a fundar o Instituto Millenium, um centro de pensamento econômico, e também foi sócio-fundador do grupo financeiro BR Investimentos, que se tornaria parte da Bozano Investimento.

Paulo Guedes será o ministro da Economia. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública)

O juiz federal Sergio Moro, que era responsável pela Operação Lava Jato, assumirá o Ministério da Justiça (fusão com a Secretaria de Segurança Pública e Conselho de Controle de Atividades Financeiras, Coaf). Moro tornou-se uma referência internacional no combate à corrupção e o mais popular homem público do país, começou a ser conhecido quando assumiu, há mais de quatro anos, a condução da Operação Lava Jato, apontada pelo Ministério Público Federal como o maior escândalo de corrupção e lavagem de dinheiro no Brasil.

Decisões do juiz levaram à prisão, além do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de empresários e diretores de grandes corporações brasileiras, como a Petrobras e a Odebrecht, políticos e parlamentares. Moro é natural de Maringá (PR), formou-se pela Universidade Estadual do Paraná, com mestrado e doutorado pela Universidade Federal do Paraná. Para ingressar no governo Bolsonaro, Moro deixou para trás 22 anos de magistratura.

O futuro ministro da Justiça, juiz federal Sérgio Moro, durante coletiva de imprensa após reunião com o atual ministro da pasta, Torquato Jardim.

Sergio Moro assumirá o Ministério da Justiça e Segurança Pública. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia)

Astronauta e próximo a Bolsonaro, Marcos Pontes ficará à frente do Ministério de Ciência e Tecnologia. Ele representará a Aeronáutica no governo. Oficial da reserva, ficou conhecido por ter sido o primeiro astronauta brasileiro, enviado para o espaço, em 2006, em uma parceria do governo brasileiro com a Nasa, a agência espacial norte-americana.

O astronauta Marcos Pontes, futuro ministro de Ciência e Tecnologia, chega ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, para reunião no gabinete do governo de transição.

Marcos Pontes vai assumir o Ministério da Ciência e Tecnologia. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

Tereza Cristina (Ministério da Agricultura)

Deputada federal pelo DEM do Mato Grosso do Sul, a engenheira agrônoma e empresária do agronegócios Tereza Cristina será a futura ministra da Agricultura. Tereza Cristina é presidente da FPA e tem uma longa trajetória no setor. Ela foi secretária de Desenvolvimento Agrário da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de Mato Grosso do Sul durante o governo de André Puccinelli (MDB). Neste ano, Tereza Cristina foi uma das lideranças que defenderam a aprovação do Projeto de Lei 6.299, que flexibiliza as regras para fiscalização e aplicação de agrotóxicos no país.

Tereza Cristina ficará no comando do Ministério da Agricultura. (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

General Fernando Azevedo e Silva (Defesa)

O general Fernando Azevedo e Silva é militar da reserva e atuou como assessor do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli. Azevedo e Silva foi chefe do Estado Maior do Exército e comandante da Brigada Paraquedista antes de ir para a reserva. Natural do Rio de Janeiro, Azevedo e Silva foi declarado aspirante a oficial da Arma de Infantaria, em 14 de dezembro de 1976. Foi comandante da Brigada de Infantaria Paraquedista (de 2007 a 2009); comandante do Centro de Capacitação Física do Exército (2009 a 2011); diretor do Departamento de Desporto Militar e presidente da Comissão Desportiva Militar do Brasil do Ministério da Defesa (2012). Foi presidente da Autoridade Olímpica (de 2013 a 2015) e comandante militar do Leste, no Rio de Janeiro, em 2016. Integrou, como atleta, as equipes das Forças Armadas de Voleibol e de Paraquedismo. Disputou os campeonatos Brasileiro (infantil e juvenil), os Jogos Estudantis Brasileiros (JEBs), o Mundial Militar do Conselho Internacional do Desporto Militar, entre outros.

General Fernando Azevedo e Silva será ministro da Defesa. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

Ernesto Araújo (Relações Exteriores)

Diplomata há 29 anos, Ernesto Fraga Araújo, estava como diretor do Departamento de Estados Unidos, Canadá e Assuntos Interamericanos do Itamaraty, e agora será o próximo chanceler do país. Ernesto Araújo, de 51 anos, nasceu em Porto Alegre e é formado em Letras. Mais recentemente, o diplomata serviu na Alemanha, no Canadá e nos Estados Unidos. Atuou como subchefe de gabinete do então chanceler Mauro Vieira, de 2015 a 2016. Trabalhou nas áreas de integração regional, Mercosul, União Europeia e negociações extra-regionais.

É autor de trabalhos sobre o Mercosul e negociações extra-regionais. É casado e tem uma filha de 12 anos.

Embaixador Ernesto Fraga Araújo será o próximo chanceler do país. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Roberto Campos Neto (Banco Central)

O economista Roberto Campos Neto, de 49 anos, vai comandar o Banco Central. Executivo do banco Santander e neto do ex-ministro Roberto Campos, Campos Neto substituirá Ilan Goldfajn, que não aceitou o convite para permanecer no cargo. Formado em economia, com especialização em finanças, pela Universidade da Califórnia, em Los Angeles, Campos Neto tem 49 anos.

Entre 1996 e 1999, ele trabalhou no Banco Bozano Simonsen, onde ocupou os cargos de operador de Derivativos de Juros e Câmbio, operador de Dívida Externa, operador da área de Bolsa de Valores e executivo da Área de Renda Fixa Internacional. De 2000 a 2003, trabalhou como chefe da área de Renda Fixa Internacional no Santander Brasil. Em 2004, ocupou a posição de Gerente de Carteiras na Claritas. Ingressou no Santander Brasil em 2005 como operador e, em 2006, foi chefe do setor de Trading. Em 2010, passou a ser responsável pela área de Proprietária de Tesouraria e Formador de Mercado Regional e Internacional.

Para assumir o cargo de presidente do Banco Central, Campos Neto precisa ser sabatinado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado e ter seu nome aprovado. O plenário da Casa também precisa referendar a indicação. O cargo de presidente do Banco Central tem status de ministro.

O economista Roberto Campos Neto comandará o Banco Central. (Foto: Assessoria de Imprensa da transição/Divulgação)

Wagner de Campos Rosário (Transparência e Controladoria-Geral da União)

Servidor de carreira e ex-capitão do Exército, Wagner de Campos Rosário vai continuar no cargo de ministro da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU), que ocupa desde maio de 2017. Natural de Juiz de Fora (MG), Wagner Rosário tem 43 anos e é auditor Federal de Finanças e Controle desde 2009. Graduado em Ciências Militares pela Academia das Agulhas Negras e mestre em Combate à Corrupção e Estado de Direito pela Universidade de Salamanca, na Espanha, também já atuou como Oficial do Exército. Rosário é o primeiro servidor de carreira da CGU a assumir o cargo de secretário-executivo e ministro da pasta.

Wagner de Campos Rosário vai continuar no cargo de ministro da Transparência e Controladoria-Geral da União. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Luiz Henrique Mandetta (Saúde)

Ortopedista pediátrico, o deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), de 53 anos, vai assumir o Ministério da Saúde a partir de janeiro de 2019.

Formado pela Universidade Gama Filho (UGF) com especialização na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e na Fellow da Emory University, em Atlanta (EUA), Mandetta iniciou a vida pública como secretário de Saúde do município de Campo Grande (MS) em 2005. Foi eleito deputado federal em 2010 e em 2014. No ano passado, não disputou as eleições. A escolha de Mandetta foi anunciada por Jair Bolsonaro pelo Twitter em 20 de novembro passado e teve apoio da bancada de parlamentares ligada à saúde.

Luiz Henrique Mandetta assumirá o Ministério da Saúde. (Foto: Leonardo Prado/Câmara dos Deputados)

André Luiz de Almeida Mendonça (Advocacia-Geral da União)

Advogado da União desde 2000 e com pós-graduação em Governança Global, André Luiz de Almeida Mendonça vai assumir a Advocacia-Geral da União. Com pós-graduação em Governança Global, Mendonça é advogado da União desde 2000 e foi procurador seccional da União em Londrina. Ele também coordenou a área disciplinar da Corregedoria da AGU.

André Luiz de Almeida Mendonça vai assumir a Advocacia-Geral da União. (Foto: Divulgação/PGU)

Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência da República)

O advogado Gustavo Bebianno será o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência. Presidente do PSL durante a campanha eleitoral, Bebianno adiantou que a principal atividade de sua pasta será a modernização e a desburocratização do Estado. Ele fará do núcleo mais próximo do presidente.

Gustavo Bebianno foi confirmado como futuro ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

Ricardo Vélez Rodríguez (Educação)

Filósofo é professor emérito da Escola de Comando e Estado Maior do Exército, Ricardo Vélez Rodríguez assumirá o Ministério da Educação. Ricardo Vélez Rodríguez nasceu em Bogotá, tem 75 anos, e graduou-se em Filosofia e Teologia. Veio para o Brasil fazer pós-graduação nos anos 1970, sempre na área de Filosofia, obtendo o título de mestre e depois de doutor por universidades do Rio de Janeiro. Ricardo Vélez Rodríguez é autor de diversos livros, tendo dedicado sua carreira à docência universitária e à pesquisa. Chegou a ser Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa da Universidade de Medellín, entre 1975 e 1978, quando retornou brevemente à Colômbia. Desde 1979, fixou residência no Brasil e deu aulas em universidades do Rio de Janeiro, Londrina e Juiz de Fora, tendo participado da criação de cursos de pós-graduação em Pensamento Político Brasileiro.

Ricardo Vélez será o ministro da Educação. (Foto: Divulgação/TV MEC)

General Carlos Alberto Santos Cruz (Governo)

O general-de-divisão será novo secretário de governo. O órgão tem status de ministério. A principal missão de Cruz será a articulação com o Congresso Nacional e com partidos políticos e o diálogo com estados e municípios.

Ele ocupou a Secretaria de Segurança Pública durante o governo do presidente Michel Temer (MDB) entre 2017 e 2018. Nascido em Rio Grande (RS), em junho de 1952, o general formado na Academia Militar das Agulhas Negras (Resende/ RJ), comandou as tropas da ONU na Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti entre 2007 e 2009. Cruz também fez parte do grupo de conselheiros da ONU para a revisão do reembolso aos países contribuintes de tropas em missões de paz. Em 2012, assumiu a chefia de assuntos militares da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República. Em 2013, foi comandante das tropas na Missão das Nações Unidas para a Estabilização da República Democrática do Congo (Monusco).

O general Carlos Alberto Santos Cruz foi escolhido para assumir a Secretaria de Governo. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura)

Tarcísio Gomes de Freitas irá assumir o Ministério da Infraestrutura, que vai abranger os setores de transporte aéreo, terrestre e aquaviário. Tarcísio Gomes de Freitas foi nomeado diretor executivo do Departamento Nacional de Infraestrutura Transporte (DNIT) em meados de 2011. Gomes de Freitas iniciou a carreira no Exército, mas acabou ingressando, por concurso, no quadro de auditores da Controladoria-Geral da União (CGU). É formado em Engenharia Civil pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) e atuou como engenheiro da Companhia de Engenharia Brasileira na Missão de Paz no Haiti.

Tarcísio Gomes de Freitas será o novo ministro da Infraestrutura. (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

Gustavo Canuto (Desenvolvimento Regional)

Atual secretário-executivo do Ministério da Integração Nacional, Gustavo Henrique Rigodanzo Canuto vai assumir o Ministério do Desenvolvimento Regional. A pasta deve agregar as atuais atribuições dos ministérios da Integração Nacional e das Cidades, além de assumir programas importantes como Minha Casa Minha Vida, de habitação, e ações relacionadas a obras contra a seca e infraestrutura hídrica.

Natural de Paranavaí (PR) Canuto é servidor efetivo do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, integrante da carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental. Graduado em Engenharia de Computação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e em Direito pelo Centro Universitário de Brasília (UniCEUB). Também já trabalhou em outros órgãos federais, como Secretarias de Aviação Civil, Secretaria Geral e na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Secretário-executivo do Ministério da Integração Nacional, Gustavo Canuto, vai assumir novo ministério. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Osmar Terra (Cidadania)

Ex-ministro do Desenvolvimento Social no governo Temer, Osmar Terra vai assumir o Ministério da Cidadania, que vai fundir as atribuições dos ministérios do Esporte, da Cultura, além da Secretaria Nacional de Política sobre Drogas (Senad), vinculada atualmente ao Ministério da Justiça. A pasta será responsável por programas como o Bolsa Família. Terra foi ministro de Michel Temer no Desenvolvimento Social e deixou o cargo em abril para concorrer à reeleição na Câmara. O nome dele é uma indicação de diversas frentes parlamentares que atuam no Congresso Nacional, como a da assistência social, de pessoas com deficiência, idosos e doenças raras.

O deputado Osmar Terra foi o relatar da comissão mista que aprovou a Medida Provisória (MP) 832/18, que estabelece um preço mínimo para os fretes de carga no país. Dessa forma, a MP pode ser votada pelo plenário da Câmara dos Deputados.

Osmar Terra vai assumir o Ministério da Cidadania. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Marcelo Álvaro Antônio (Turismo)

O deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PSL) será o ministro do Turismo. Ele está no segundo mandato e foi o deputado mais votado de Minas Gerais nas últimas eleições, com mais de 230 mil votos. Ele integra a frente parlamentar evangélica no Congresso.

O futuro ministro do Turismo no governo de Jair Bolsonaro, deputado federal Marcelo Álvaro Antônio. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Almirante Bento Costa Lima de Albuquerque (Minas e Energia)

O almirante-de-esquadra Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Júnior assumirá o Ministério de Minas e Energia. Ele estava atuando como diretor-geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha.

Nascido no Rio de Janeiro, Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Júnior começou a carreira na Marinha em 1973. Foi comandante em chefe da Esquadra, chefe de gabinete do Comando da Marinha e comandante da Força de Submarinos Brasileira. No exterior, o almirante atuou como observador militar das forças de paz das Nações Unidas em Sarajevo, na Bósnia-Herzegovina.

Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Júnior será o ministro de Minas e Energia. (Foto: Ministério da Defesa/Divulgação)

Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos)

A advogada Damares Alves assumirá o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos. Assessora do senador Magno Malta (PR-ES), Damares comandará a pasta que será criada no governo de Jair Bolsonaro, a partir de janeiro. O novo ministério também vai agregar a Fundação Nacional do Índio (Funai). Ele tem o apoio de setores evangélicos e terá como prioridade políticas públicas para mulheres.

Futura ministra de Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves. Ela também ficará responsável pela Funai. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Ricardo Salles (Meio Ambiente)

Advogado e administrador, Ricardo de Aquino Salles foi secretário particular de Alckmin entre 2013 e 2014 e secretário de Meio Ambiente de São Paulo dee 2016 a 2017.

Em 2006, participou da fundação do Movimento Endireita Brasil (MEB), juntamente com quatro amigos. A entidade ficou conhecida por criar o Dia da Liberdade de Impostos em São Paulo, em 2010, evento que ocorre no mês de maio. É formado em direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cursou pós-graduação nas universidades de Coimbra e de Lisboa, além de ter especialização em administração de empresas pela Fundação Getulio Vargas.

O futuro ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, na cerimônia de diplomação do presidente eleito, Jair Bolsonaro, no TSE.

Ricardo Salles é o futuro ministro do Meio Ambiente. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Fonte: Agência Brasil