Além da palestra, o evento contará ainda com um café da manhã saudável e equipes responsáveis por fazer a higienização da pele e a aplicação de protetor solar nos participantes. Aqueles que estiverem presentes também receberão brindes.
Segundo a Dr.ª Pellegrini, embora a luz solar seja imprescindível para a vida de modo geral, uma pele bronzeada é sinônimo de pele danificada. “Os efeitos deletérios do sol se dão a curto e longo prazo. O efeito da radiação ultravioleta (UV) é cumulativo e progressivo, iniciando-se na infância e processando-se progressivamente com a idade. Entre estes efeitos adversos observa-se o aparecimento de rugas, manchas e outros sinais de envelhecimento precoce e em alguns casos o câncer de pele”, explica a médica.
Sabe-se que a incidência do câncer de pele aumentou exponencialmente em todo o mundo, configurando uma epidemia silenciosa que compromete a saúde da população. Nos Estados Unidos, por exemplo, ocorrem cerca de 1,2 mil casos novos de câncer de pele por ano. No Brasil, estima-se 176 mil casos novos a cada ano, o que torna o câncer de pele o mais prevalente no país. Contudo, embora a ocorrência seja frequente, com medidas simples é possível evitar e tratar essa doença.
Pellegrini lembra ainda que os filtros solares devem ser recomendados de acordo com o tipo de pele, “ou seja, quanto mais clara for a pele, maior a necessidade de proteção e mais alto deverá ser o fator de proteção solar (FPS). Considera-se o FPS 30 satisfatório para a maioria dos fototipos de pele”, declara.
Quanto ao evento, a dermatologista reitera a importância de que haja uma discussão efetiva sobre os riscos de modo a alertar a população e divulgar os conceitos de prevenção. “É sempre muito bom contarmos com oportunidades como essa do Oncobeda e também com a campanha nacional Dezembro Laranja para que o debate sobre esse tema se torne comum e, assim, evitarmos a incidência dessa doença”, concluiu.