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Hospital Dr. Beda oferece cirurgias pelo SUS

Especialistas utilizam método minimamente invasivo para retirada de tumores renais e, em breve, na próstata

Saúde
Por Redação
25 de novembro de 2018 - 0h01

Os urologistas Dr. Gilberto Oliveira e Dr. Gustavo Araújo pontuam os benefícios deste tipo de cirurgia para o paciente

A área oncológica não para de crescer. Procedimentos, métodos e medicamentos estão cada vez mais acessíveis à população. O Hospital Dr. Beda, do grupo IMNE, acompanha essa evolução e oferece cirurgias para o tratamento de diversos tumores urológicos aos pacientes conveniados e também do Sistema Único de Saúde (SUS). Com a utilização das técnicas minimamente invasivas, que possuem inúmeros benefícios, os urologistas Gilberto Oliveira e Gustavo Araújo integram a equipe multidisciplinar e oferecem esses tipos de procedimentos.

Ambos se formaram em Medicina em Campos e realizaram residência no Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro. Segundo Dr. Gilberto Oliveira, a parceria com o grupo IMNE começou em março deste ano. Trata- -se de um trabalho totalmente integrado com uma proposta inovadora.

“As técnicas minimamente invasivas já são o presente, não mais o futuro e atenta a isso a diretoria busca oferecer esse tipo de trabalho, além de auxiliar no nosso aprimoramento, bem como na execução com excelência, seja na esfera particular, de convênios de saúde ou do SUS. É preciso parceria entre o profissional e a instituição para oferecer sempre o melhor. Este compromisso é visto no Hospital Dr. Beda”, explica.

Procedimento menos invasivo é o que há de mais moderno para a retirada de tumores

O Dr. Gustavo Araújo faz especialização em cirurgia minimamente invasiva e robótica pela Rede D’or, o que promete agregar ainda mais ao grupo no futuro. “Hoje, o que há de melhor a proporcionar para o paciente é a cirurgia vídeo assistida/auxiliada para tratamentos selecionados de alguns tipos de cânceres. Entre as vantagens está a redução da morbidade, menor trauma cirúrgico com diminuição da agressão ao organismo e, com isso, proporcionar um pós-operatório mais rápido, confortável e com retorno precoce as atividades rotineiras. Atualmente, eu me dedico a essa questão da robótica por perceber quão promissor o método é, infelizmente mais custoso e só acessível em grandes centros, mas que certamente será difundido num futuro próximo”, garante.

Câncer renal

O urologista é o médico do trato urinário e genital masculino e o responsável pelas cirurgias dos tumores renais, da bexiga, próstata, testículos e pênis. No caso do câncer renal, a cirurgia minimamente invasiva, visa preservar o máximo da função do rim. “Doenças prevalentes como hipertensão e diabetes agridem a função renal.

A proposta é oferecer procedimentos menos agressivos ao paciente. O que tem sido indicado é a cirurgia poupadora de nefros, que visa ressecar o tumor com margem de segurança, preservando ao máximo o tecido renal aparentemente saudável e sem doença macroscopicamente visível. Desde que iniciamos com essa proposta, nossos casos têm apresentado boa evolução e com adequado controle oncológico”, pontua Dr. Gilberto.

De acordo com o Dr. Gustavo, o funcionamento adequado do rim é importante para diversas funções no organismo, e nos casos em que o paciente tem apenas um rim, sua preservação é necessária.

“Nós pensamos inicialmente em sempre tentar a remoção parcial, lembrando também que existem chances de o tumor ressurgir no outro rim ou no mesmo já operado, a depender de seu tipo histológico. Nestes casos, com chance elevada de novos procedimentos, quanto menor á agressão cirúrgica e maior preservação do órgão, mais benefícios experimentará o paciente. Como a videocirurgia maximiza o campo cirúrgico e fornece maior riqueza de detalhes, mais facilmente se alcança esta meta”, comenta.

Câncer de próstata

O câncer de próstata é o segundo mais incidente nos homens. Este é o mês de campanha de prevenção e combate a doença. Um dos tratamentos para a retirada do tumor é a cirurgia.

“É uma doença que quando se descobre em fases iniciais a chance de cura é enorme. Existe uma gama de propostas terapêuticas e nem sempre a cirurgia é o único recurso. Sendo uma doença com pouco ou mesmo sem sintomas, é de fundamental importância a avaliação periódica com seu médico”, frisa Dr. Gustavo Araújo.