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Clima de terror e fantasia no Museu de Campos

Uma série de atrações está prevista no evento “Meia-noite no Museu” nesta quinta-feira

Cultura
Por Redação
31 de outubro de 2018 - 16h12

Escadaria do Museu Histórico de Campos (Foto: Silvana Rust)

O terror também está na arte e na cultura popular. Nesta quinta-feira (1), em Campos, entre o Dia das Bruxas e o feriado de Finados, artistas locais se reúnem na mostra “Meia-noite no Museu”, que acontecerá na sede do Museu Histórico da cidade, às 22h. Uma série de atrações será realizada durante três horas de evento. São exposições, performances teatrais, exibição de filmes curta-metragem e uma visita horripilante guiada pelas instalações da instituição.

Entre os destaques está a exposição coletiva “Retratos do Zé”, uma homenagem ao personagem Zé do Caixão criado pelo ator e cineasta José Mojica Marins, de 82 anos. De acordo com o fotógrafo e curador da mostra, Wellington Cordeiro, o personagem completou 55 anos e é uma das marcas mais representativas do cinema brasileiro nas últimas décadas. Personagem, ator e cineasta se fundiram na figura do José Mojica Marins ou do Zé do Caixão. O personagem já apareceu em onze produções de cinema pelo menos. Durante a ditadura militar, seus filmes chegaram a ser censurados.

Zé do Caixão, criação de  José Mojica Marins é destaque (Foto: Reprodução)

“Fiquei bastante satisfeito com o convite da direção do Museu Histórico de Campos para este evento, já que por muitos anos realizei mostras de cinema de terror na cidade, com o Outubro Trash no Sesc Campos. Sou colecionador e apaixonado pelo gênero terror. Temos na mostra curtas feitos aqui em Campos e de outros diretores premiados nacional e internacionalmente. Teremos músicas de filmes de terror em uma experiência muito interessante no espaço”, diz Wellington.

Alem da mostra “Curtas do Terror”, o evento contará com decoração temática, visita aterrorizante ao museu, a exposição “O Universo Elemental”, de Jonlipe de Azevedo, e performances dos alunos que integram o curso Letras em Movimento. A organização é do núcleo Campos de Cultura da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima e da direção do Museu de Campos. “Cerca de 300 pessoas confirmaram presença, e 900 ficaram interessadas na rede social da instituição. É uma iniciativa muito interessante porque se cria um ambiente de arte e cultura de forma lúdica e divertida”, considera Cristina Lima, presidente da FCJOL.