Foi desde que o ex-presidente Lula (PT) teve a candidatura rejeitada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com base na Lei da Ficha Limpa, que Bolsonaro – que até então estava em segundo lugar nas pesquisas de intenção de votos – subiu para a primeira posição e assim manteve-se. Foi somente em 11 de setembro, último dia do prazo estipulado pela Justiça Eleitoral, que o candidato Haddad teve sua candidatura oficializada no lugar do ex-presidente Lula.
Ao longo da campanha política destas eleições, as fakes news (notícias falsas) também ocuparam grande destaque. A cada dia novos boatos contra os dois candidatos eram espalhados pelas redes sociais, principalmente pelo Whatsapp. Alguns críticos chegam a afirmar que foram as notícias falsas as responsáveis por influenciar o voto da massa brasileira.
Outro ponto que merece destaque foi o ataque sofrido pelo futuro presidente durante uma passeata em sua campanha por Juiz de Fora, em Minas Gerais, quando o agressor Adélio Bispo de Oliveira o esfaqueou, no dia 6 de setembro. Desde o episódio, o candidato do PSL parou de fazer campanhas nas ruas e em locais públicos e também não participou mais dos debates, embora estivesse liberado pelos médicos.
Principais promessas de Jair Bolsonaro
Saúde
Uma das propostas do candidato do PSL para lidar com a falta de médicos é fazer um “credenciamento universal dos médicos”. Já para exterminar as filas do SUS, assim como Haddad, Bolsonaro propõe a criação de um prontuário eletrônico nacional. Outra proposta na área é a inclusão dos profissionais de educação física no programa de Saúde da Família, com o objetivo de ativar as academias ao ar livre.
Educação
Dar um salto de qualidade na educação com ênfase na infantil, básica e técnica, sem doutrinar. Implementar educação à distância também no ensino fundamental, que vai do 1º ao 9º ano, com alunos de 6 e 14 anos.
Segurança
Outras ideias que o candidato defende são investir fortemente em equipamentos, tecnologia, inteligência e capacidade investigativa das forças policiais; acabar com a progressão de penas e as saídas temporárias; reduzir a maioridade penal para 16 anos, reformular o Estatuto do Desarmamento para garantir o direito do cidadão à posse de armas.