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Terminal do Porto do Açu recebe navio com 25 mil toneladas de sucata

Esta é a segunda vez, no mês de julho, que o T-Mult movimenta carga inédita

Região
Por ASCOM
19 de julho de 2018 - 14h23

Carregamento inédito no Porto do Açu (Foto: Divulgação)

O Terminal Multicargas do Porto do Açu (T-Mult) recebeu um navio carregado com 25 mil toneladas de sucata. O material, importado de São Petersburgo, na Rússia, foi trazido pela embarcação MV Nordic Bothnia, que atracou na tarde de ontem, no cais do T-Mult. A carga inédita será descarregada uma semana após o terminal receber três pás eólicas também pela primeira vez, desde que foi inaugurado, em 2016. A sucata será estocada no pátio e expedida através de carretas para usinas siderúrgicas de Barra Mansa e Resende, no Sul Fluminense.

Segundo o diretor de Operações da Porto do Açu, Ideraldo Goulart, o T-Mult investiu em novos equipamentos para esta primeira movimentação de sucata e, agora, está apto a receber novos navios carregados do mesmo material: “Além de realizar todo planejamento necessário para o sucesso desta operação, a Porto do Açu, dentro do seu plano de crescimento e inovação, investiu R$ 280 mil reais na aquisição de duas garras de fabricação alemã para garantir a segurança e a produtividade desta e de futuras movimentações de sucata”, salientou.

Para o gerente comercial da Porto do Açu, Ricardo Collares, a nova carga consolida ainda mais o Porto do Açu como alternativa logística para a Região Sudeste: “A movimentação de sucata, além de abrir uma nova oportunidade de operação no T-Mult, pode ser estratégica quando pensamos na logística completa da siderurgia. Da mesma forma como importa insumo para estas indústrias, o terminal também tem capacidade de exportar o produto siderúrgico, fazendo o fluxo reverso, e já temos negociações neste sentido”, garantiu.

O T-Mult já movimenta coque, bauxita, carvão siderúrgico, carga de projetos e carga geral. O terminal ainda tem autorização para operar qualquer tipo de granéis sólidos e potencial para operar contêineres e veículos.

Em operação desde o segundo semestre de 2016, o T-Mult já movimentou 1,15 milhão de toneladas em cargas e recebeu um total de 73 embarcações. Ao longo dos últimos dois anos, o terminal expediu mais de 33 mil carretas. Entre os equipamentos disponíveis no T-Mult estão dois guindastes MHCs Terex/Gottwald 4406B, que possuem um alcance de lança de 46 metros cada e capacidade de içamento de carga de até 100 toneladas. O terminal conta, ainda, com duas empilhadeiras de pátio, duas moegas com capacidade nominal de 360 toneladas/hora cada e duas balanças rodoviárias, além de 10 caixas metálicas e 4 grabs para movimentação de granel.

Terminal Multicargas

Com 160 mil m² de área alfandegada, o T-Mult representa uma nova alternativa de escoamento para o Sudeste brasileiro.

O terminal tem 14,5 metros de profundidade e está homologado para receber embarcações com calado de até 13,1 metros. Conta também com 500 metros de cais, sendo 340 metros operacionais, e capacidade anual de movimentação de granéis sólidos e carga geral de aproximadamente 4 milhões de toneladas. Somando os embarques de coque, carvão e bauxita, em 2017 o Terminal Multicargas movimentou dez vezes mais do que em 2016.

No último ano, o T-Mult passou a oferecer Soluções de Logística Integradas para granéis sólidos (Porto/Armazenagem/Transporte). Este tipo de operação movimentou, em seu primeiro ano, mais de 300 mil toneladas. Além das soluções door-to-door para importação e exportação, o terminal também realiza operações multimodais, utilizando um terminal de transbordo instalado a apenas 300 km do Porto.

Com acesso às principais rodovias brasileiras, e especializado no transporte rodoviário de graneis sólidos, atualmente o T-Mult realiza operações integradas de importação e exportação nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul.

Outro diferencial do Complexo Portuário do Açu é o desenvolvimento de uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE), uma área de livre comércio, criada no final de 2017 e destinada à instalação de empresas com 80% de sua receita voltada para a exportação.