Bruno Lacraia estava foragido há cerca de um ano (Foto: Divulgação)
Marcus Bruno Barbosa Carneiro, conhecido como Lacraia, foi preso no início da manhã desta terça-feira (10), em Campos, após ficar cerca de dois anos foragido. Lacraia é apontado como suspeito pelo desaparecimento de sua ex-companheira Débora dos Santos Moura, de 33 anos, mas nesta terça foi preso por outros motivos. Segundo o delegado Geraldo Rangel, da 134ª Delegacia de Polícia do Centro, o primeiro foi o cumprimento de um mandado de prisão contra ele por uma tentativa de homicídio cometida em 2015 e o segundo foi a prisão em flagrante por tráfico de drogas – já que ele estava em uma casa com farto material do tráfico no momento da prisão. Já a ex-esposa dele, Débora, está desaparecida desde o dia 5 de julho de 2016 – há dois anos e cinco dias – e nunca mais houve informações sobre o paradeiro dela. O caso teve bastante repercussão na cidade à época.
Segundo as investigações, a suspeita é que Débora tenha sido sequestrada e morta por Lacraia após deixar o filho do casal em uma creche no bairro Vivendas do Coqueiro. De acordo com testemunhas, a vítima foi abordada pelo seu ex-companheiro e obrigada a entrar em um carro. Bruno Lacraia também é suspeito de ser um dos traficantes do bairro da Penha e já tem registros policiais por tráfico, agressão e tentativa de homicídio. Lacraia chegou a ter fotos divulgadas pelo Disque Denúncia.
“Desde que a Débora desapareceu e o Bruno Lacraia foi apontado como suspeito, nós conseguimos informações de que ele havia fugido para o Nordeste. Agora, ficamos sabendo que ele havia voltado e montamos uma operação na busca dele para cumprir um mandado em aberto. No momento da prisão, Lacraia estava em uma casa na rua Salim Assad, na Penha. Junto dele estava Anderson Francisco Pessanha, conhecido como Andinho, que também foi preso por tráfico”, explicou o delegado Geraldo Rangel.
Expectativa – Com a prisão de Lacraia por agentes da 134ª DP e da Polícia Militar, a expectativa é que o caso do desaparecimento de Débora ganhe desdobramentos. Segundo a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), responsável pela investigação do desaparecimento, existe a esperança de que novas informações cheguem sobre o caso ou até mesmo sobre onde o corpo pode estar escondido.
