Há seis anos, o Grupo de Resgate Voluntário (GRV) atua em Campos dos Goytacazes. Atualmente, 40 pessoas voluntárias trabalham em forma de plantão de sexta-feira a domingo. A equipe faz parte do sistema integrado de resgate, composto por bombeiros militares, policiais rodoviários e pelo serviço da concessionária Autopista Fluminense. No ano passado, 498 atendimentos foram realizados nas estradas que cortam o município. O GRV recebe apoio da Prefeitura de Campos com insumos, oxigênio e combustível. Depende da ajuda voluntária para se manter. Campanhas costumam ser feitas pela Internet e em redes sociais digitais.
Integrantes do GRV em Campos (Fotos: Divulgação)
Os integrantes do GRV não recebem salários, e preferem evitar doações em dinheiro. Na página mantida na web (www.grv.org.br) e no Facebook (Grupo de Resgate Voluntário), costumam promover campanhas para arrecadar insumos como luvas e medicamentos, além de autopeças e serviços. De acordo com o presidente da organização em Campos, Emílio Martins, é uma forma de incentivar o voluntariado e evitar imagem comercial sobre o atendimento que prestam:
“O nosso carro é um Fiat Ducato, ano 2015. Como recebemos o combustível fornecido pela Prefeitura, precisamos fazer manutenção no veículo. Outro dia, necessitamos fazer troca de óleo e filtros. Alguém se prontificou e pagou pelos produtos nos doando essa manutenção. Neste momento, precisamos trocar os pneus dianteiros da ambulância, pois estão comprometidos. Na nossa página e no Facebook, estamos pedindo doações. E assim, vamos conseguindo nos mantermos”, explica Emílio.
Na cidade e nas estradas, os salvamentos são prestados (Foto: Divulgação)
De acordo com Emílio Martins, as pessoas que costumam ajudar o GRV formam uma rede de solidariedade. Os plantões dos fins de semana funcionam em sistema de rodízio de equipes:
“No ano passado, conseguimos contar quase 500 atendimentos somente nas rodovias do município de Campos que é enorme. Somos acionados sempre pelos integrantes do sistema de salvamento. Durante a semana, também prestamos algum tipo de atendimento fazendo o transporte de pacientes dentro da cidade entre as unidades hospitalares até seus domicílios ou entre os hospitais, quando precisam de nós”, disse.
Para conhecer mais o trabalho do Grupo de Resgate Voluntário, Emílio Martins sugere ao público visitar as páginas na Internet. “Ali, também podemos divulgar nossas campanhas e pedidos de colaboração”, conclui.
