Estudantes do Instituto Federal Fluminense (IFF), campus Guarus, reclamam que assaltos têm ocorrido com frequência no entorno da unidade. Celulares são os principais alvos dos bandidos, que têm atuado, principalmente, à noite, quando, segundo eles, a presença da Polícia Militar é rara.
Estudante de Engenharia Ambiental, Sérgio Gabriel Manhães Maffei relata que foi assaltado no dia 9 de maio, no ponto de ônibus, em frente à instituição, às margens da BR-101. Ele tinha acabado de sair do IFF, estava na companhia de outros quatro colegas, quando dois bandidos armados, em uma bicicleta, roubaram o grupo. Nesta ação, ambos levaram três celulares, incluindo o de Sérgio Gabriel.
“Os assaltos são muito frequentes e esse é o primeiro aviso que damos aos calouros do IFF Guarus. O policiamento geralmente ocorre pela manhã, mas à noite a presença da polícia não é frequente”, disse o estudante, que foi assaltado por volta das 19h30.
Tainá Pessoa Araújo também é estudante de Engenharia Ambiental e viu quando o grupo em que Sérgio Gabriel estava foi assaltado. Ela conta que também só não foi vítima dos mesmos bandidos porque estava um pouco afastada e conseguiu correr no momento em que ouviu a palavra “assalto”.
“Na hora eu pensei em correr e buscar socorro, mas depois soube que os bandidos estavam armados e que eu poderia ter levado um tiro. Eles não apontaram a arma, mas mostraram que ela estava na cintura. Um dos assaltantes até tentou vir atrás de mim, mas eu já havia conseguido atravessar a BR-101”, lembrou Tainá.
Outra estudante da instituição, que preferiu não se identificar, disse que há cerca de duas semanas, por volta das 20h, também foi vítima de um assaltante. O bandido tomou seu celular e saiu correndo. “Estou traumatizada porque isso tem ocorrido com muita frequência nas imediações do IFF Guarus e posso ser vítima novamente daquele ou de outros bandidos. Entre os estudantes, o clima é de insegurança”, reclamou a estudante.
A Polícia Militar informou, em nota, que “o bairro onde está situado o IFF Guarus possui patrulhamento com uma viatura durante 24 horas por dia, como também operações pontuais tipo AREP1 e AREP3. Os casos de incidências criminais devem ser registrados para que assim seja direcionado um outro tipo de policiamento de acordo com a necessidade”.