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Primeira etapa da campanha contra a febre aftosa será no dia 02, em Campos

Ao todo, segundo a SMAP, o rebanho bovino e bubalino (búfalos) de Campos soma hoje 270 mil cadastrados

Geral
Por ASCOM
26 de abril de 2018 - 9h43

Vacinação da febre aftosa (Foto: Ascom)

A primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Febre Aftosa em Campos começará dia 02 de maio. A superintendência municipal de Agricultura e Pecuária (SMAP), em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RJ), imunizará gratuitamente o rebanho bovino dos pequenos criadores. Já a vacinação dos rebanhos de médios e grandes criadores será acompanhada pelo Núcleo da Defesa Agropecuária do Norte Fluminense, do Governo do Estado.

“Vamos disponibilizar quase 24 mil doses contra a aftosa e vacinar diretamente nas propriedades de quem tem até 70 cabeças. E nas áreas onde houve registros de manqueira e raiva no ano passado, também vacinaremos contra essas doenças, totalizando cerca de 30 mil doses”, afirmou o superintendente de Agricultura e Pecuária, Nildo Cardoso, lembrando que para ter direito às vacinas e vacinador em sua propriedade, o criador deve estar devidamente cadastrado e com a documentação em dia.

Em reunião na sexta-feira passada (20), foram acertadas as ações de vacinação. Através da SMAP, 18 equipes com vacinadores e pessoal de apoio atuarão em todas as regiões do município. A campanha será realizada simultaneamente nas quatro Agências de Desenvolvimento Rural (ADRs): uma na Região Norte, uma na Baixada Campista, uma em Dores de Macabu e outra em Travessão.

Ao todo, segundo a SMAP, o rebanho bovino e bubalino (búfalos) de Campos soma hoje 270 mil cadastrados na Defesa Agropecuária Estadual. Destes, mais de 23 mil pertencem a criadores com até 70 cabeças, considerados “pequenos”. Os médios e grandes terão que comprar a vacina e realizar a imunização, devidamente acompanhados pela Defesa Agropecuária.

O Rio de Janeiro é considerado pelas autoridades sanitárias “área livre de febre aftosa com vacinação”. Os últimos casos registrados em território fluminense foram há mais de 20 anos, em 1997: um em Magé, na Região Metropolitana, e outro em Itaperuna, no Noroeste do estado.