×
Copyright 2024 - Desenvolvido por Hesea Tecnologia e Sistemas

Caixa reduz juros e aumenta valor financiado para a casa própria

Banco voltou a financiar 70% do imóvel usado; são R$ 82,1 bilhões para o crédito habitacional em 2018

Economia
Por Redação
16 de abril de 2018 - 9h35

(Foto: Silvana Rust )

A Caixa Econômica Federal anunciou nesta segunda-feira (16) a redução dos juros para financiamento da casa própria. Também anunciou o aumento do percentual do valor a ser financiado para compra de imóvel usado. Todas as mudanças começam a valer nesta segunda.

A taxa mínima de juros cai de 10,25% para 9% ao ano. O percentual do valor a ser financiado sobe de 50 para 70%. Para unidades novas, foi mantido o percentual de 80% no teto do financiamento.

No ano passado, o limite para financiamento de imóveis usados foi de 60%, chegou a cair para 50% e, agora, aumentou novamente. A Caixa voltou a financiar até 70% do preço da casa ou do apartamento. O banco informa que possui R$ 82,1 bilhões para o crédito habitacional neste ano.

Segundo o presidente da Caixa, Nelson Antônio de Souza, a redução das taxas de juros facilita o acesso à casa própria, além de estimular o mercado imobiliário e a geração de empregos.

“Vai fazer com que se produza mais empreendimento na construção civil, ela vai fazer com que tenhamos mais financiamentos imobiliários e isso tem em instância final a geração de emprego e renda”, afirma Nelson Antônio de Souza, presidente da Caixa.

A última redução de juros aconteceu em novembro de 2016, quando a Caixa anunciou redução de 0,25 ponto percentual ao ano para todas as linhas.

A iniciativa, segundo consultores, pode aquecer o mercado de imóveis que está há bastante tempo a espera de compradores. Mesmo assim, economistas dizem que comprar um imóvel para pagar a longo prazo exige planejamento.

“O pegador de crédito deveria ter essa consciência, dinheiro ainda está caro. Sob esse ponto de vista é muito melhor ainda, por mais que a taxa de juros tenha caido, as pessoas se planejarem, fazerem as contas para tentar não antecipar esse credito, tenar poupar e para depois comprar o imóvel”, afirma o economista José Kobori.

Fonte: G1