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Editorial: A ameaça voltou

O desaparecimento de 700 ilhas e a extinção de várias espécies típicas do Rio Paraíba do Sul não podem ser banalizadas

Região
Por Redação
3 de setembro de 2017 - 0h01
O banco de areia em Campos é um claro sinal de que, além da seca, o Rio Paraíba vem perdendo boa parte de seu volume. (Foto: Silvana Rust)

(Foto: Silvana Rust)

A reportagem Especial da edição de hoje pode ser considerada por muitos um impacto que, a longo prazo, pode ou não vir a acontecer. Fato é que um estudo foi feito por várias ONGs ambientais e foi assinado por uma Rede que congrega todas essas entidades não governamentais.

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As não governamentais, através da Rede, participaram, de forma protocolar, as autoridades governamentais e órgãos técnicos como o governador, secretário de Meio Ambiente, Inea e outros. Então o assunto é sério.

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O desaparecimento de 700 ilhas e a extinção de várias espécies típicas do Rio Paraíba do Sul não podem ser banalizadas. Muitos acham que tudo não passa de muito barulho por nada, já que as hidrelétricas por falta de recursos vão demorar para operar.

Neste contexto entra um fato novo que traz à tona o problema: a privatização do setor elétrico brasileiro, como a Eletrobrás. Com dinheiro novo da iniciativa privada, as hidrelétricas do Vale do Paraíba voltam a figurar na pauta.

E não é preciso somente que as hidrelétricas, que vão gerar muito ou pouca energia, comecem a funcionar para determinar o estrago. Basta que as barragens, passo número um de qualquer um dos projetos seja erguida. Neste caso, o risco é eminente.

Não se trata de considerar que isso pode ser um pingo de chuva no rio. É bem maior do que isso. Os impactos serão sentidos por geração futuras, por pouca energia a ser gerada. Existe uma frase constantemente repetida pelo professor e ambientalista Aristides Soffiati, que diz que “a natureza não é boa nem é ruim, apenas é”. Essa mesma frase não deveria ser ruim quando o assunto é preservar a natureza.