Em meio ao medo causado pela possibilidade de relação entre a febre amarela e a morte de cinco macacos em Conceição do Imbé, na zona rural de Campos, o Grupamento Ambiental Municipal (GAM) alerta a população: é crime ferir ou matar animais silvestres.
“Não se mata nenhum animal silvestre porque é um crime ambiental. Os macacos são tão vítimas da febre amarela quanto nós. Os macacos servem até como sentinela, porque se aparecerem mortos, e se a causa for realmente febre amarela, representa um sinal de que a população precisa ser vacinada. Ninguém precisa ficar em pânico”, afirma Sávio Tatagiba, comandante da GAM.
Tatagiba ressalta que a pena pode chegar a um ano prisão, além de pagamento de multa com valor entre R$ 500 e R$ 5 mil. Nas matas da região, os macacos mais encontrados pertencem às espécies sagui, bugio e prego.
As causas da morte dos cinco animais encontrados em Conceição do Imbé e uma possível relação com a febre amarela ainda são investigadas. Mas, como forma de prevenção à doença, a Vigilância em Saúde vem realizando vacinação dos moradores.
De acordo com a diretora de Vigilância em Saúde, Andréya Moreira, não há motivo para pânico, pois não há confirmação se os animais encontrados morreram por febre amarela.
“O macaco foi levado para o CCZ de Campos e foi encaminhado para o Rio de Janeiro, onde passará por análise para saber qual foi a real causa da morte. Não há motivo para pânico. A vacinação na região do Imbé já estava prevista conforme determinação do Estado. Apenas houve uma troca de data para o início do novo bloqueio, que estava previsto para começar em Dores de Macabu”, disse.
Fonte: Ascom/Campos