Uenf sedia I Simpósio de Saúde Mental com diversos profissionais (Foto: Arquivo)
A Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro vai receber entre os dias 27 e 30 o I Simpósio de Saúde Mental do Norte e Noroeste Fluminense. O evento, que vai acontecer no Centro de Convenções Oscar Niemeyer, tem como objetivo discutir, de forma interdisciplinar, temas relativos à saúde mental na atualidade. Estão previstas mesas redondas, lançamento de livros, exibição de filme, palestras e apresentações orais. A inscrição pode ser feita através no site do evento.
O Simpósio contará com a participação de professores das principais instituições de ensino superior de Campos. Até o momento, foram confirmadas 682 inscrições. Dessas, 165 são para apresentações orais. Também foram inscritos 102 resumos de artigos. Vale lembrar que os 15 melhores artigos, avaliados pelo Comitê Científico, serão escolhidos para serão publicados na Revista Link Science Place (Qualis da CAPES B2) do Programa de Pós-Graduação em Cognição e Linguagem (PPGCL/CCH) da Uenf. Os 35 palestrantes confirmados são professores e pesquisadores do Rio e do Norte Fluminense das áreas de psicologia, nutrição, biologia, filosofia, direito e serviço social.
No dia 27, às 8h30, haverá a abertura oficial, com a presença do reitor Luís Passoni e pró-reitores. Depois, destaque para as mesas sobre direitos humanos e saúde mental, mal estar na civilização e suicídio. No dia 28, acontecem as discussões sobre a saúde mental na universidade e a medicalização da sociedade. No dia 29, vale destacar a mesa sobre terapias alternativas. No dia 30, na parte da manhã, haverá a exibição e debate do filme “Nise – O Coração da Loucura”, organizado pelo Centro Acadêmico Nise da Silveira (UFF Campos).
Uma das organizadoras do evento, a professora da Uenf , Verusca Reis (PPGCL/CCH), falou sobre os critérios usados na montagem das mesas. Segundo ela, a interdisciplinaridade teve prioridade. “Para além dos muros da Universidade, outras temáticas estão presentes, como a do suicídio, stress, medicalização, tratamentos alternativos, saúde mental da “tentante”, luta antimanicomial, educação inclusiva ligada às necessidades especiais, questão da terceira idade e até nutrição”, explica.
