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Amigos promovem campanha #somostodosManu para ajudar família da menina diagnosticada com leucemia

A família da pequena deverá permanecer no Rio de Janeiro durante o tratamento e os custos são dispendiosos

Campos
Por Redação
9 de novembro de 2018 - 11h46

Há menos de um mês, a pequena Manuela, moradora de Campos, foi diagnosticada com leucemia, para a surpresa dos pais Júnior Ribeiro e Simone, membros da Segunda Igreja Batista de Campos. A menina, de apenas 9 anos, já iniciou o tratamento de quimioterapia no Hospital Federal da Lagoa, no Rio de Janeiro, onde há médicos especializados, e, agora, a família precisará permanecer na capital do estado até que a pequena possa voltar para casa. Amigos e familiares da Manu, sensibilizados com o diagnóstico e cientes de que os custos de locomoção e estadia são dispendiosos, decidiram ajudar criando uma campanha na internet, #somostodosManu, para arrecadar recursos por meio do site Vakinha. O link para ajudar a criança e a família está aqui.

Segundo o pai da menina, ele foi surpreendido também pela campanha dos amigos. “Na verdade era uma coisa não divulgada, estava restrita entre esses meus amigos e familiares. Esta iniciativa não foi a meu pedido, isto até me deixou constrangido, mas, principalmente, emocionado. Trata-se de iniciativa séria de alguém que foi tocado por Deus e sensibilizado pelo Espírito Santo”, disse Júnior.

Ele contou que o diagnóstico da filha se deu em outubro deste ano quando ele e a esposa, preocupados com frequentes tonturas, febre e dores abdominais que a menina sentia, levaram-na no Hospital Geral de Guarus (HGG). Lá, constatou-se por meio de um hemograma que ela estava com anemia severa. Mas acontece que a mãe da menina é bióloga e percebeu, por meio dos exames, que estes indicavam leucemia. Os pais, então, procuraram outros médicos e receberam o diagnóstico final no Hospital Ferreira Machado (HFM).

De lá, a menina foi transferida para o Hospital Federal da Lagoa, no Rio de Janeiro, onde o tratamento de quimioterapia é gratuito e onde há também um ambulatório 24 horas. Contudo, nos primeiros seis meses, a menina não poderá voltar para Campos, uma vez que há riscos de efeitos colaterais. A família, que tem outra filha de 4 anos, recebeu a orientação dos próprios médicos de que eles permanecessem todos na capital porque a presença dos familiares pode contribuir positivamente para o tratamento, que deve durar aproximadamente dois anos. Diante disso, a família precisará arcar com os custos da permanência no Rio até que Manu seja liberada a voltar para a sua cidade natal.

“Manter uma nova moradia no Rio de Janeiro não está dentro de nossas possibilidades financeiras e essa contribuição será muito bem-vinda. Eu esclareço que a quantia arrecadada não ficará em minhas mãos, mas nas mãos desses amigos abençoados que tiveram essa iniciativa. Também serão prestados contas a todos que nos ajudaram financeiramente. Sou muito grato a todos principalmente pelas orações, pois, se estados de pé aqui é porque existem vocês, amigos, de joelhos por nós”, concluiu Júnior.

Além da Vakinha, os amigos da Segunda Igreja Batista de Campos estão contribuindo por meio da cantina e a Câmara dos Dirigentes Lojistas também promoverá um jantar beneficiente para ajudar a Manu.