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Editorial: A arte de ser voluntário

Existe dentro de cada ser humano uma pessoa com capacidade de ajudar

Opinião
Por Redação
2 de setembro de 2018 - 0h01

Os três mosqueteiros tinham o chavão de “um por todos e todos por um”, que foi traduzido para todos os idiomas da terra. O mesmo aconteceu com a frase individualista “Cada um para si e Deus para todos”, essa de domínio público, e normalmente é dita em uma situação de sufoco ou pânico, quando parece impossível se ajudar e ajuda outros ao mesmo tempo.

O movimento voluntariado tem muitas origens, desde quando antes de Cristo, religiosos arriscavam a própria pele para levar comida para os leprosos que já perdiam a sua. Na era mais contemporânea temos como exemplo de voluntariado a Cruz Vermelha, uma entidade internacionalizada, que nasceu sob o signo da ajuda humanitária.

E hoje, talvez como nunca, seja preciso um número cada vez maior de voluntários porque existe um número cada vez mais crescente de pessoas necessitadas de ajuda, nas mais diversas peles do tecido social. Isso se aplica aos refugiados do Oriente Médio até pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza em uma favela de Campos.

Gente abnegada disposta a estabelecer com seus braços uma espécie de rede de proteção social tem feito muita diferença em Campos através do esporte, da cultura, da solidariedade e até de um prato de sopa nas noites frias deste inverno. Um trabalho que muitos não percebem, porque é voluntário. Não é um trabalho remunerado. A remuneração neste caso não tem preço.

Existe dentro de cada ser humano uma pessoa com capacidade de ajudar e de ser ajudado. Todos ajudam e são ajudados. Quem tem um bom padrão de vida, sabe que contou com alguma ajuda para alcançá-lo. Então deveria saber que ajudar os outros está ao seu alcance, e é o momento de voluntariamente devolver o que recebeu.