Analice Martins autografa seu livro nesta terça no Museu de Campos (Foto: Reprodução)
A ensaísta e professora campista Analice Martins apresenta seu livro “Entremeios – ensaios sobre literatura, cinema e comunicação” (Appris, 2018), nesta terça-feira (21), às 19h, no Museu Histórico de Campos. A noite de autógrafos contará com apresentação do professor, escritor e dramaturgo Adriano Moura que mediará uma roda de conversa com a autora e seus leitores. O livro “Entremeios” é resultado de estudos elaborados por Analice Martins nos últimos 15 anos. A literatura brasileira contemporânea, o cinema nacional e europeu e condições de produção, leitura e circulação de obras literárias na internet integram suas pesquisas e preferências.
O primeiro livro autoral de Analice Martins publicado pela Appris traz em 171 páginas conteúdos e análises sobre os temas em questão destacados já no título da obra. “Minhas áreas prioritárias de pesquisa são a literatura, o cinema e a relação entre arte e tecnologia. Analiso a noção de trânsitos e deslocamentos na ficção contemporânea”, diz. A escritora faz parte do grupo de professores dos cursos de Graduação e na Pós-Graduação do Instituto Federal Fluminense (IFF) e da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF).
O livro “Entremeios” conta com prefácio do professor-doutor Giorgio de Marchis, da universidade italiana Studi Roma Tre, instituição de ensino onde Analice Martins realizou seu pós-doutorado em 2017. “Esse olhar estrangeiro do pesquisador e ensaísta contribui bastante para refletirmos nossa cultura, já que ele é tradutor e editor de várias obras de nossa literatura brasileira contemporânea. Lecionei em Roma durante alguns meses sobre literatura brasileira. Uma experiência que me enriqueceu muito pessoal e profissionalmente”, revelou.
Analice Martins pretende dedicar-se a outros projetos literários nos próximos meses, além de divulgar “Entremeios – ensaios sobre literatura, cinema e comunicação”. Incentivar leituras e promover literatura brasileira contemporânea são algumas de suas bandeiras. “Recomendo aos leitores para que entreguem-se ao “chamado” de todos os signos verbais e não-verbais que nos enredam as vidas com experiências e aprendizados”, conclui.
