Com o inverno sob a temperatura de um drama, comum em quase todas cidades brasileiras, mas que se acentua na mesma medida em que essa cidade cresce. Campos cresceu, indiscutivelmente, é o déficit habitacional apesar do “Minha Casa, Minha Vida” ou do “Morar Feliz”. O céu aberto passou a ser teto de muita gente e o chão frio, o local de repouso de almas tristes e muitas vezes injustiçadas por um sistema injusto.
A Declaração Universal dos Direitos do Homem prevê moradia digna para as pessoas. Habitação é uma das responsabilidades do estado. Mas nada acontece. O sol realmente não nasceu para todos, mas a chuva nasceu para muitos que se escondem dele sob marquises, desviando de goteiras.
Esse triste quadro tem sido cada vez mais latente em Campos. Quando as pessoas saem à noite na rua, a maior parte quer se divertir. Porém, existem outras pessoas como os moradores de rua, cuja diversão seria um dia ter uma casa para voltar. É um problema cuja solução parece estar longe, mas que começa a ser cobrada pela sociedade que não olha com frieza para essa paisagem principalmente nos dias frios.