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Júri popular do Caso Patrícia é remarcado para o dia 4 de julho

Sessão plenária aconteceria no dia 21 de junho, mas foi adiada

Campos
Por Redação
18 de junho de 2018 - 17h08

Patrícia trabalhava no Fórum de Campos (Foto: reprodução)

A justiça remarcou para 4 de julho de 2018, às 9h, o júri popular do Caso Patrícia. Os guardas civis municipais, Uénderson de Souza Mattos e Genessi José Maria Filho, além de Jonathan Bernardo Lima estarão no banco dos réus, no Fórum Mariz Tereza Gusmão, em Campos, acusados pelo Ministério Público de participação no assassinato da analista judiciária Patrícia Manhães Gonçalves, morta com um tiro na cabeça na noite de 13 de abril de 2016.

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Inicialmente, o júri aconteceria no dia 21 de junho de 2018. De acordo com o processo, Uénderson teria encomendado a morte da mulher a Genessi que contratou Jonathan para a execução. O local escolhido para o assassinato foi o pátio da Guarda Ambiental, no antigo Ceasa, no Parque Boa Vista, em Guarus.

Em seu depoimento – ainda como testemunha do caso- no dia do crime, Uénderson informou à polícia que o crime poderia ser um latrocínio- roubo seguido de morte. No entanto, as investigações da Polícia Civil desenharam o homicídio triplamente qualificado. O motivo seria interesse financeiro de Uénderson à herança da então mulher, segundo a polícia. Ele nega o crime.

Uenderson, Genessi e Jonathan continuam presos à disposição da Justiça. De acordo com o processo, a defesa de Uénderson chegou a solicitar à justiça que o júri acontecesse em outro município, o que não foi autorizado.

Uenderson e Genessi ainda integram os quadros da corporação. Na época do crime, em abril de 2016, o então comando da Guarda Civil decidiu não abrir procedimento interno e aguardar o julgamento da Justiça. De acordo com a prefeitura, os dois não recebem mais salários e o auxílio reclusão, referente a 2/3 do provento base, é depositado na conta dos familiares diretos.

O processo está tramitando na 1ª vara Criminal de Campos, como segredo de justiça.

Patrícia foi morta a tiros em abril de 2016 (Foto: reprodução)