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GNA apresenta projeto de gasoduto que vai ligar Açu a Vitória, no Espírito Santo

Estrutura terá 46 quilômetros de extensão; obra deve começar em 2021 e gerar 550 empregos diretos

Campos
Por ASCOM
14 de junho de 2018 - 8h55

(Foto: Divulgação/Ascom Campos)

O prefeito Rafael Diniz recebeu nesta quarta-feira (13), no auditório da Prefeitura, uma equipe da GNA (Gás Natural Açu), subsidiária da Prumo Logística SA, que opera o Porto do Açu, em São João da Barra. Ele ouviu da equipe, informações que estão sendo apresentadas em audiências públicas na região, sobre a construção de um gasoduto de 46 quilômetros vindo de termelétricas a gás projetadas para o Açu, que passará por Campos e chegará até o gasoduto que liga o terminal da Petrobras de Cabiúnas, Macaé, até Vitória (ES).

“Podem contar com total apoio da Prefeitura; nossos secretários estão à disposição para o que for preciso e vamos nos mobilizar na capacitação de mão de obra para atuar no empreendimento, sempre que possível”, afirmou Rafael Diniz.

Os dados sobre o Gasoduto dos Goytacazes (GASOG) foram apresentados pelo gerente geral de Sustentabilidade da GNA, João Teixeira, que detalhou informações técnicas sobre o empreendimento, parte do amplo projeto de processamento de GNL (Gás Natural Liquefeito), em um Terminal de Gaseificação a ser montado em um navio; a construção e operação de duas termelétricas e a instalação de redes de transmissão de energia para o sistema nacional, com já firmados para fornecimento de para a rede energética brasileira.

“Inicialmente será instalado um duto, com a construção do segundo a partir do aumento da demanda. Ele será de aço inoxidável que passará por área não habitada. Ocupará “área de domínio” de 20 metros de largura, ao lado da outra, de 55 metros, por onde passará a rede de transmissão de energia vindo das termelétricas”, explicou Teixeira.

Segundo publicações da Prumo Logística, juntas, as duas térmicas vão gerar 3GW de energia. Ainda segundo Teixeira, a previsão é de iniciar a obra do gasoduto em 2021 e terminar em 2023, gerando 550 empregos diretos, entre montadores, soldadores, operadores de máquinas, engenheiros e pessoal de apoio, dentre outros. A geração anual de Imposto Sobre Serviços (ISS) durante as obras deve girar em torno de R$ 1,4 milhão, subindo para R$ 5 milhões anuais após a operação.

“Trata-se de um importante investimento, estaremos acompanhando tudo, quanto ao cumprimento das legislações, dando também o suporte necessário, e satisfeitos pelas novas perspectivas que esse investimento trará, principalmente a criação de ambiente para atrair novas empresas para a região”, completou o presidente da Companhia de Desenvolvimento do Município de Campos (Codemca), Vinícius Vieira.

Participaram ainda o superintendente do Fundo de Desenvolvimento de Campos (Fundecam), Rodrigo Lira; o superintendente de Relações Governamentais, Fábio Bastos; e o subsecretário municipal de Desenvolvimento Ambiental, Carlos Ronald.

Fonte: Ascom Campos