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Editorial: Sair do silA?ncio atravA�s da mA?sica

A mA?sica abre a janela da alma e por ela podem entrar muitas coisas, inclusive a solidariedade

Opinião
Por Coluna do Balbi
13 de maio de 2018 - 0h01

O silA?ncio A� um texto fA?cil de ser lido errado. A mA?sica abre a janela da alma e por ela podem entrar muitas coisas, inclusive a solidariedade. O silA?ncio pode permitir A� reflexA?o, mas a mA?sica propA�e a aA�A?o. E exatamente neste contexto o Grupo IMNE, o maior grupo de medicina privado da regiA?o, busca sem a pretensA?o de maestro, formar uma orquestra de empresA?rios regionais, para amplificar o som, a solidariedade e a proposta da Ong Orquestrando a Vida, que tem apresentado resultados fantA?sticos, apesar das adversidades em seu caminho.

Todos conhecem a histA?ria dessa organizaA�A?o nA?o governamental que jA? tem inclusive reconhecimento internacional, nA?o sA? pela qualidade dos mA?sicos que forma, mas pelo homem que forma. CrianA�as nascidas em ambientes de alto risco social, que poderiam estar empunhando uma arma de fogo em suas comunidades, estA?o com as mA?os em instrumentos musicais. Em uma orquestra do bem, que o bem toca e que toca ao coraA�A?o de pessoas boas.

O silA?ncio tambA�m A� a porta do consentimento, e hoje torna-se imperativo nA?o consentir que crianA�as com um grande potencial de vida, seja potencialmente vA�tima da marginalidade. HA? momentos em que silenciar A� mentir, se recusar dar uma resposta para a soluA�A?o de um problema. O Grupo IMNE ouviu na mA?sica a quebra da apatia da sociedade diante de um problema que envolve menores e que cresce.

Uma sociedade que se esconde atravA�s do silA?ncio, onde habita a mA?xima de que cala consente nA?o A� definitivamente uma sociedade consciente dos seus gestos e de suas responsabilidades. A� preciso romper essa barreira, assim como um dia o homem conseguiu romper a barreira do som, mas atA� hoje existem barreiras sociais que resultam em barricadas.

O homem tropeA�a em pedras e nunca em montanhas. A� possA�vel tirar as pedras do caminho destas crianA�as e pavimentar um futuro promissor para as suas vidas. E a Ong Orquestrando a Vida tem mostrado esse caminho, que nA?o A� justo percorrer sozinha. O apoio de todos A� necessA?rio para que a mA?sica nA?o se transforme em silA?ncio ou grito de dor.

EmpresA?rios de visA?o neste caso tambA�m sA?o de audiA�A?o. Parecem ter ouvido o chamado feito pela mA?sica e percebido a importA?ncia deste projeto que no futuro poderA? projetar Campos em larga escala, com as crianA�as beneficiadas devolvendo os benefA�cios.

Pela mA?sica essa Ong estA? nA?o sA? gerando som, mas gerando uma nova geraA�A?o de homens, enquanto na outra ponta o governamental parece nA?o ligar pelo que gera ou pelo que teria que ser responsA?vel. A� simples assim, embora muitos acham complicado.

A proposta de amplificar o som do Orquestrando a Vida A� nobre e jA? conta com o apoio dos principais empresA?rios de Campos. NA?o deixemos para consertar o homem do futuro depois de desfeito pelos maus feitos. Que tal um concerto de mA?sica, com crianA�as que serA?o no futuro homens feitos?