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Lira de Apolo volta a ensaiar no salA?o superior de sua sede, destruA�da pelo fogo em 1990

Conquista chega como presente antecipado de aniversA?rio; banda completa 148 anos no prA?ximo dia 19

Campos
Por Marcos Curvello
1 de maio de 2018 - 12h46

Maestro Ricardo Azevedo. (Foto: Silvana Rust)

Prestes a completar 148 anos de histA?ria, a Sociedade Musical Lira de Apolo jA? recebeu seu presente. Quase trA?s dA�cadas apA?s o incA?ndio que destruiu, em 1990, a sua sede, a banda pA?de voltar a ensaiar no salA?o superior do prA�dio, depois de anos nas ruas ou se apertando no estreito hall de entrada. O aniversA?rio serA? celebrado na data: dia 19 de maio, um sA?bado, com apresentaA�A?o da banda na calA�ada, para todos.

De acordo com o maestro Ricardo Azevedo, o primeiro ensaio no espaA�o a�� maior e mais cA?modo, embora inacabado a�� aconteceu no A?ltimo sA?bado (28), apA?s a Lira conseguir, finalmente, instalar a escada. Como o prA�dio A� tombado pelo Instituto Estadual do PatrimA?nio Cultural (Inepac), A?rgA?o dedicado A� preservaA�A?o do patrimA?nio cultural e artA�stico do Estado do Rio, a estrutura precisou seguir o desenho original.

“JA? tA�nhamos o assoalho pronto, mas faltava a escada. Foi um trabalho minucioso, feito de acordo com as regras do Inepac. Depois de instalada, finalmente pudemos subir”, conta Ricardo. Para o maestro poder ensaiar novamente no salA?o superior foi “emocionante”. “Esse tempo todo ensaiando na rua, sem paradeiro, imprensado no hall de entrada, voltar ao salA?o A� uma emoA�A?o e um alA�vio”.

Mas, para que fique pronto, o espaA�o ainda precisa de novas intervenA�A�es. “Ainda temos trabalho para fazer lA? em cima”, diz Ricardo. “Falta toda a engenharia elA�trica, hidrA?ulica e de incA?ndio. Depois, faremos o embolso”.

Tudo com recursos prA?prios, garante o maestro. “O prA�dio A� tombado pelo Inepac e a Lira, reconhecida como patrimA?nio imaterial do municA�pio, mas nA?o contamos com recursos nem da Prefeitura e nem do Governo do Estado. Fazemos tudo aos poucos, com o dinheiro que ganhamos alugando dois imA?veis ao lado do prA�dio”, revela.

Com recursos prA?prios tambA�m foram financiadas as duas liras, que estA?o sendo produzidas no Rio de Janeiro e vA?o ornamentar cada uma das duas torres do prA�dio. Ricardo fala com orgulho: “SA?o duas liras com 1,75m cada. EstA?o sendo confeccionadas no Rio, por um especialista, conforme orientaA�A?o do Inepac. A� um trabalho minucioso”.