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Processo que colocaria em xeque a Chequinho foi arquivado pelo Tribunal de JustiA�a

Bastidores mostram divergA?ncia entre delegados que comandaram operaA�A?o e titular da PF em Campos

Campos
Por Redação
30 de abril de 2018 - 20h19

O teor de um relato prestado em 2016 no curso da OperaA�A?o Chequinho, da PolA�cia Federal, A� Corregedoria do A?rgA?o pela entA?o titular da Delegacia da PF em Campos, delegada Carla de Melo Dolinski, onde ela diz que ocorreram irregularidades diversas no curso da OperaA�A?o, foi divulgado ontem com grande estardalhaA�o nas redes sociais. Fato A� que esse relato espontA?neo da entA?o titular contra dois delegados da PF, promotor e um juiz, foi objeto de uma representaA�A?o do MinistA�rio PA?blico ao Tribunal de JustiA�a que decidiu apA?s analisar todas as peA�as, arquivar a representaA�A?o da delegada em 15 de janeiro deste ano, em decisA?o do desembargador Carlos Santos de Oliveira, portando nA?o produzindo nenhum efeito sobre o resultado da operaA�A?o.

O que ficou claro A� que, a partir de um determinado momento da operaA�A?o, a delegada titular entrou em uma zona de desconforto e conflito na relaA�A?o com os dois delegados que estavam A� frente da Chequinho a�� Paulo Cassiano JA?nior e Marco AurA�lio Pereira Reis a�� que jA? estariam preparando pedido de aA�A?o indenizatA?ria contra a delegada, que estA? licenciada por motivo de saA?de. Embora o teor do depoimento da delegada tenha sido arquivado, o caso serviu para trazer A� torna alguns trechos interessante dos bastidores da operaA�A?o como uma interceptaA�A?o telefA?nica autorizada pela PF onde o ex-governador Anthony Garotinho, um dos investigados, teria tido um encontro em BrasA�lia, em um dia de domingo com o entA?o Ministro da JustiA�a e, portanto, chefe da PF, Alexandre de Moraes, hoje ministro do Supremo. O A?udio nA?o envolve o ministro, mas sugere que o encontro aconteceu.

Ainda nos bastidores existem outros A?udios nunca revelados onde a delegada conversa com um dos delegados responsA?veis pela operaA�A?o, e manda suspender a seguranA�a que era dada ao juiz Glaucenir. Ainda no combo deste desentendimento, entre os delegados surgiram a informaA�A?o de que Carla de Melo Dolinski responde a quatro processos sendo duas aA�A�es penais, aA�A?o penal, outra administrativa e uma civil.

No seu depoimento enviado a Corregedoria da PF a delegada diz que os agentes foram imparciais. Um dos delegados jA? decidiu que irA? representar contra a colega na Corregedoria por a�?denunciaA�A?o caluniosaa�?.