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Policial militar vai a júri popular acusado de homicídio em condomínio de Campos

Alciene Martins Ramos está preso desde o dia do crime, em 2016

Campos
Por Redação
13 de abril de 2018 - 16h42

PM está preso (Foto: reprodução)

O policial militar Alciene Martins Ramos, acusado de matar o topógrafo Amaro Oliveira Cabral, de 52 anos, em janeiro de 2016, vai a júri popular, no dia 10 de maio, no Fórum Maria Tereza Gusmão, em Campos. Dependendo do resultado, o policial militar poderá permanecer preso por 30 anos, que é o tempo máximo de prisão, permitido por lei no Brasil. O subtenente será julgado por homicídio qualificado.

De acordo com o processo, o policial discutiu com o topógrafo por conta de um portão. Em seguida, o policial foi a casa dele, voltou armado e atirou duas vezes na vítima. O assassinato causou grande repercussão em Campos e aconteceu em um condomínio residencial, na avenida Presidente Vargas, no bairro Pecuária, próximo à Fundação Rural de Campos.

O policial permanece preso desde o dia do crime, 21 de janeiro de 2016. Após o homicídio, Alciene tentou fugir para o município vizinho de São Fidélis, mas foi preso na chegada da cidade, por policiais militares do 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM/Campos), que faziam um cerco. A corregedoria da Polícia Militar acompanhou todo o processo. Amaro chegou a ser socorrido para o Hospital Ferreira Machado, mas não resistiu.

O júri popular está marcado para às 13h00 e será presidido pelo juiz da Primeira Vara Criminal, Bruno Rodrigues Pinto. Os mandados de intimação já estão sendo distribuídos para as testemunhas do caso.

Além deste, o policial responde também a um processo administrativo da PM. A assessoria de imprensa do órgão ainda não informou o andamento da apuração, nem se o PM corre o risco de ser expulso da corporação.