O policial militar Abraão Douglas Peixoto Terra se entregou à polícia e à corregedoria da Polícia Militar por suspeita de ter executado a tiros o taxista Bruno Rangel Monteiro, de 30 anos, que estava trabalhando e tentava separar uma briga na saída de um baile funk, na Fundação Rural de Campos.
O policial mora em Campos, mas trabalha na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), na área do 3º Batalhão de Polícia Militar (BPM/Méier). A corregedoria – 6ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM), em Campos – investigava uma denúncia que apontou a participação do policial no assassinato. Os agentes estavam na sede da 134ª Delegacia Legal do Centro de Campos quando o policial Abraão se entregou à polícia acompanhado de um advogado.
De acordo com a Polícia Militar, Abraão confessou o crime na delegacia. Ele disse que sofreu agressões e disparou um tiro com um revólver, calibre 38, que atingiu a vítima. O policial suspeito também entregou a polícia a arma do crime, que ficou apreendida para investigação.
Apesar de ter confessado o crime, Abraão está em liberdade.
Após o crime, a vítima chegou a ser socorrida e levada para o Hospital Ferreira Machado (HFM), mas não resistiu e morreu horas após dar entrada. Ele era muito querido, morava em Guarus e após o assassinato, familiares e amigos dele promoveram uma passeata na cidade pedindo justiça e a prisão dos envolvidos.
*Atualizada às 17h51, do dia 22 de março para incluir que o policial está em liberdade.