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Tamanduá-mirim é resgatado na praia de Santa Clara, em SFI

O animal silvestre estava no Centro de Santa Clara, sendo a espécie comum na área de vegetação da região

Região
Por ASCOM
20 de fevereiro de 2018 - 16h11
A alimentação do tamanduá-mirim é constituída geralmente de cupins e formigas (Foto: Ascom)

A alimentação do tamanduá-mirim é constituída geralmente de cupins e formigas (Foto: Ascom)

A Secretaria de Meio Ambiente (Sema) de São Francisco de Itabapoana (SFI), através de uma solicitação por telefone, conseguiu resgatar um tamanduá-mirim (nome científico Tamandua tetradactyla) na manhã desta terça-feira (20). O animal silvestre estava no Centro de Santa Clara, sendo a espécie comum na área de vegetação da região.

O mamífero foi recolhido pelos biólogos da Sema Bruno Stellet e Juliana Santos Alves Souza, com a ajuda de agentes da Guarda Civil Municipal (GCM). A equipe manteve contato com a gestora da Estação Ecológica Estadual de Guaxindiba (EEEG), Vânia Coelho, que autorizou a soltura na Mata do Carvão.

O secretário de Meio Ambiente e Defesa Civil, Ilzomar Soares, destacou que as matas fragmentadas no meio urbano foram mapeadas. “Essas áreas receberão indicações já com determinação do Ministério Público (MP) para desocupação, demolição de construções irregulares, fixação de placas e implantação de Plano de Recuperação de Área Degradada (Prad), em Santa Clara, com apoio dos órgãos competentes”, explicou Soares.

A prefeita de SFI, Francimara Barbosa Lemos, apontou como primordial a proteção da fauna e flora do município “através da promoção da revitalização de áreas de interesse ecológico”.

De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o tamanduá-mirim é comum, possui extensão de ocorrência ampla e as ameaças detectadas não comprometem severamente a população brasileira, sendo, portanto, categorizado como animal menos preocupante em relação à extinção.

A espécie tem hábito escansorial (vive tanto no estrato arbóreo quanto no chão), com atividade predominantemente noturna. Quando não está ativo, o Tamandua tetradactyla descansa em ocos de árvores, tocas de tatus ou em outras cavidades naturais. A alimentação do tamanduá-mirim é constituída geralmente de cupins e formigas.