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Marinha apreende dois barcos e emite 16 notificações na Operação Verão em São João da Barra

O órgão promoveu 120 abordagens a embarcações marítimas, segundo balanço parcial dos trabalhos

Região
Por Redação
18 de janeiro de 2018 - 16h23
Trabalhos continuam até o mês de fevereiro (Foto: divulgação)

Trabalhos continuam até o mês de fevereiro (Foto: divulgação)

Mais de 120 abordagens e fiscalizações de embarcações, 16 notificações emitidas e dois barcos apreendidos. Esse é o balanço da Operação Verão 2017/2018 da Agência da Capitania dos Portos em São João da Barra. Os dados são de 22 de dezembro de 2017, quando teve início a campanha, a 14 de janeiro de 2018. A informação é do capitão tenente Luciano Ivan Corrêa Duro, agente da Capitania.

A Operação prossegue até 25 de fevereiro em todo o país. Na área de jurisdição da Agência, que compreende o trecho entre Barra do Itabapoana e Barra do Furado, na Região Norte/Noroeste Fluminense, (incluindo o Porto do Açu),    aproximadamente 105 km de litoral são monitorados diariamente por militares da Marinha do Brasil.

Segundo o capitão tenente, o intuito é coibir todo tipo de contravenção, tanto pela não habilitação dos condutores quanto pela não inscrição das embarcações.

“Temos 54 milhas náuticas de mar aberto e estamos trabalhando em cima dessas demandas em mares, rios e lagoas, com 4 embarcações e uma nova motoaquática, que está auxiliando sobremaneira as nossas abordagens, e fazendo crescer muito a eficácia da Operação. Queremos colaborar para que os banhistas também tenham direito ao lazer seguro, fazendo com que o condutor respeite o limite de 200 metros da costa. Também estamos fiscalizando a questão da alcoolemia com auxílio de um etilômetro para verificar indisciplina na condução. A população pode contar com a Agência de São João da Barra”, assegurou o capitão.

A Campanha aborda, este ano, o tema “Segurança da Navegação: quem valoriza a vida, respeita”. O objetivo é intensificar as ações de conscientização e de fiscalização do tráfego aquaviário nas áreas de maior concentração de embarcações, sobretudo as de esporte e recreio e de turismo náutico, por ocasião de férias e feriados prolongados, a fim de evitar acidentes, que, na maior parte das vezes, são provocados por falha humana.

Para conduzir moto aquática é necessário habilitação emitida pela Marinha (Foto: reprodução)

Para conduzir moto aquática é necessário habilitação emitida pela Marinha (Foto: reprodução)

ESTATÍSTICAS 

Dados da Superintendência de Segurança do Tráfego Aquaviário da Diretoria de Portos e Costas (DPC) mostram que somente no verão 2016/2017 ocorreram mais de 34% do total dos acidentes registrados até dezembro. As lanchas e motos aquáticas são destaques nas estatísticas. Nos últimos três verões elas representaram mais de 74% dos casos registrados com embarcações de esporte e recreio.
Naufrágio, abalroamento, queda de pessoas na água, incêndio e colisão são os casos que mais chamam a atenção nas estatísticas. De dezembro de 2016 a março de 2017, as embarcações que mais se envolveram com esses acidentes durante o lazer foram lanchas (57%), motos aquáticas (16%) e botes (11%).