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Histórias que inspiram

Como a ONG Orquestrando a Vida mudou o destino de crianças ameaçadas por ambientes de alto risco na cidade de Campos

Campos
Por Redação
24 de dezembro de 2017 - 0h01

Em uma sociedade em que a violência tem tomado mais espaço a cada dia; em que jovens em situação de vulnerabilidade social são expostos à criminalidade; e onde a falta de oportunidade é predominante; pensar uma estratégia que tenha a intenção de reverter esse cenário não soa como música, mas como um exercício utópico. Imagine um adolescente residente da periferia, de família humilde, sem perspectivas. Considerando as atuais condições do país no que se refere à organização social, seu destino já estaria traçado: ou se renderia à ilegalidade, ou ao subemprego. Qualquer futuro que fuja a essa concepção é tão raro que poderia ser encarado como um milagre. E, neste  25 de dezembro, dia de Natal, milagres devem ser exaltados. Para as centenas de jovens que escaparam dessa fatalidade por meio da ONG Orquestrando a Via, participar desse projeto foi como um milagre: incomum, inexplicável e — por que não? — divino.

A reportagem do Jornal Terceira Via reuniu quatro histórias inspiradoras de pessoas que tiveram suas perspectivas de vida transformadas após o ingresso na ONG comandada pelo maestro Jony William. Todos eram moradores de bairros e comunidades carentes do município de Campos quando, ainda pequenos, tiveram a oportunidade de conhecer a música. Essa aprendizagem musical desenvolveu neles algo além da cognição: o desejo de prosperar e, principalmente, contribuir para a prosperidade de outras crianças e adolescentes que vivenciam a triste realidade conhecida por eles, mas que hoje compõem apenas a lembrança de um passado distante.

antonio-2“Meu maior sonho é que todas as pessoas aprendam a tocar um instrumento”

Aos 11 anos, Antônio José Cruz Dos Santos Júnior viu um violino pela primeira vez. Ele estava no Liceu de Humanidades de Campos, onde cursava o primeiro ano do Ensino Fundamental, quando dois músicos entraram no pátio tocando o instrumento. A apresentação tinha intuito de convidar os alunos a participarem da ONG Orquestrando a Vida. Antônio ficou encantado. O instrumento era imponente e delicado e a postura dos músicos lhe despertou admiração imediata.

“Quando cheguei a casa, fui correndo falar com a minha mãe: eu quero, eu quero, eu quero”, contou. Logo a mãe atendeu à súplica e fez a matrícula do menino; em poucas semanas, Antônio já estava inserido em uma turma para aprender a tocar o instrumento que lhe causou tanto fascínio.

Antônio morava no Jardim Ceasa, um dos bairros com maior índice de vulnerabilidade social e violência do município de Campos. Por esse motivo, seus pais o educaram com rigidez e ele mal conhecia a rua. O medo era de que ele se envolvesse com a criminalidade por meio das más influências. Sua rotina era escola-casa- -ONG-casa. “Acabou que o meu ciclo de amizades se resumia aos colegas da turma de violino que tinham o mesmo encantamento que eu”, lembrou.

No início, Antônio tinha aula de música três vezes por semana — duas de violino e uma de coral. “Só quando eu estava mais adiantado no violino que ingressei em uma orquestra e a rotina fi cou puxada. Eu ia para a escola no turno da manhã e das 14h às 22h estudava música; mas era tão mágico, tão divertido, que até nas férias eu costumava me reunir com os amigos da ONG para tocarmos. Eu não conseguia parar!”.

O processo que o levou a deixar de ser aluno e se tornar professor teve várias etapas. Após ser promovido à integrante da orquestra principal — a internacionalmente premiada Orquestra Mariuccia Iacovino — Antônio foi chamado a frequentar a classes dos professores para observar as aulas, ajudar os mestres afinando violinos e, após um tempo, começou a ensinar junto a outra colega também pouco experiente até ganhar confiança e assumir uma turma sozinho. O próximo passo foi conquistar o título de maestro aos 17 anos.

“Faltam-me palavras para descrever o que sinto quando me recordo de toda essa trajetória. É muito gratificante ver os meus alunos alcançando notas ou tocando músicas complexas. Eles chegam aqui assim como eu cheguei, sem nunca ter visto um instrumento, sem saber como segurar o arco… E aí, de repente, por meio dos nossos ensinamentos, eles tocam escalas completas! Eu me sinto como se fosse uma espécie de pai dessas crianças porque existe algo nelas que veio de mim. Eu passei, eu ensinei. É mágico. Não há outra maneira de qualificar esse sentimento”, declarou.

Antônio disse ainda que, sem a Orquestrando a Vida, sua história seria diferente. “Não digo que seria pior, porque apesar de morar em uma área de risco, meus pais sempre prezaram pela minha educação; mas definitivamente não seria melhor do que é hoje. A ONG não é a minha segunda casa. É a minha primeira! Passo mais tempo aqui do que em qualquer outro lugar. É o meu local de trabalho e de lazer. Onde aprendo, ensino e compartilho momentos de alegria com os amigos. Sou muito feliz em fazer parte dessa família”, afirmou o jovem de 23 anos.

Questionado sobre o seu sonho, Antônio foi enfático: “Meu sonho é que todas as pessoas aprendam a tocar um instrumento, que isso seja ensinado nas escolas, em casa, que seja passado de pai para filho e que se torne uma prática cultural. Todos deveriam ter essa experiência com a música, porque, por meio dela, aprendemos inúmeros valores que são essenciais para a vida de modo geral”.

livia-1A criança tímida torna-se regente de orquestra aos 17 anos

Com apenas 17 anos, Lívia de Souza Gomes já é maestrina de uma orquestra infantil. A história dela com a música começou bem cedo, quando, ainda criança, frequentava concertos com a avó. Certo dia, uma amiga da sua mãe comentou sobre a ONG Orquestrando a Vida e a menina, na época com 8 anos, pediu para se matricular.

Lívia queria tocar teclado, mas se encantou com o violino no primeiro dia de aula. Foram necessários apenas dois anos e meio de aulas para que ela alcançasse níveis mais altos dentro do projeto e assumisse uma posição na orquestra principal, Mariuccia Iacovino. Em seguida, ela começou a dar aulas — primeiro como monitora, aos 11 anos, e, depois, como professora, de fato. “A rotina era muito puxada. Ficávamos na ONG das 14h às 22h todos os dias, sem contar com os concertos nos fi ns de semana. Mas compensávamos essa exaustão com alegria. Era muito divertido estar ali com meus colegas… Penso que nossa formação não era simplesmente aprender música, mas fazer amigos”, contou.

Aos 16 anos, Lívia assumiu uma orquestra infanto-juvenil e hoje é responsável pela orquestra infantil, com alunos de 5 a 9 anos. “Essa experiência é muito gratificante porque podemos participar de forma efetiva da vida dessas crianças. Não só musicalmente, mas também ajudá-los em seus enfrentamentos diários. Sei que a minha função ali é ensinar tudo que aprendi. Aliás, eu tenho esse dever como ex-aluna de transmitir os ensinamentos que me foram passados. Se alguém fez por mim, eu devo fazer pelos outros. E, além do mais, eu amo essas crianças. Cada uma delas é um universo! E é muito muito bom fazer parte disso”, disse.

Este ano, Lívia recebeu a notícia da sua aprovação no vestibular do Instituto Federal Fluminense para o curso de Licenciatura em Música. Ela começa no próximo ano e seu objetivo é se aprofundar nos estudos e alçar voos cada vez mais altos. “É engraçado pensar em como eu mudei desde que entrei para a ONG. Eu era uma criança retraída, tímida e hoje sou mais confiante, consigo socializar, expressar minha opinião e me colocar diante de qualquer pessoa. Isso me faz crer que o projeto foi fundamental para o meu crescimento como ser humano”, afirmou.

Sobre o seu sonho, Lívia não hesitou em dizer: “Eu quero ter a oportunidade de transformar para melhor a vida de pelo menos uma pessoa. Isso, para mim, já basta”, concluiu.

empresarios-visitam-e-doam-dinheiro-para-projeto-orquestrando-a-vida-carlos-grevi-344Criança Esperança e apoio do Grupo IMNE

Há 21 anos, o maestro Jony William está à frente do projeto social Orquestrando a Vida. A Organização Não-Governamental se fundamenta em três pilares principais: o social, compreendendo a música como um instrumento de transformação e ensinamento disciplinar; o artístico, exaltando as qualidades e os dons das crianças e adolescentes que passam por lá; e o educacional, seguindo uma metodologia aplicada em mais de 80 países em todo o mundo voltada para a prática da orquestra sinfônica desde a infância, onde são os ministrados ensinamentos necessários para o desenvolvimento humano em múltiplos aspectos.

Ao longo dessas duas décadas de trabalho incessante, este ano a ONG Orquestrando a Vida foi aprovada para fazer parte do quadro de instituições apoiadas pelo projeto Criança Esperança, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). “Esse é um edital bem complicado, porque concorremos com centenas de projetos do Brasil inteiro. Então essa conquista tem sabor de vitória. Ainda não sabemos quando a parceria será iniciada, mas aguardamos ansiosamente porque essa é a nossa salvação para manter a ONG de pé”, disse o maestro que esteve no programa “Como Será”, da Rede Globo, junto aos integrantes da ONG. Em seguida, os jovens músicos passaram a formar a orquestra que fez a trilha.  do “Mesão da Esperança”, sob a regência do maestro Luís Maurício Carneiro, de 7h às 13h, em diversos momentos da programação da Globo. “Isso também contribuiu para aumentar a visibilidade do nosso trabalho e foi fantástico para todos nós”.

Mas Jony não esperava que, pouco tempo depois de receber a boa notícia, fosse gerado um grande prejuízo após o temporal que atingiu o município de Campos no início do mês de dezembro. A sede da ONG ficou completamente inundada, danificando móveis e até os instrumentos utilizados pelos músicos das orquestras. “Ficamos receosos porque não temos previsão de quando seremos contemplados pelo Criança Esperança e imaginávamos que teríamos de esperar esse recurso para manter o nosso trabalho”, contou. Mas para a alegria de Jony e de todos os envolvidos com a Orquestrando a Vida, o Dr. Herbert Sidney Neves, presidente do Grupo IMNE, anunciou na Câmara de Vereadores o apoio financeiro para a recuperação dos instrumentos.

“Ainda me encontro muito emocionado pelas palavras pronunciadas pelo Dr. Herbert na Câmara. É muito gratificante saber que, em meio ao deserto, podemos encontrar pessoas que são verdadeiros oásis. Essa contribuição vai ajudar a manter vivo o sonho de centenas de crianças e de famílias envolvidas no projeto. Hoje tenho a certeza que temos empresários de visão na nossa cidade, que enxergam que melhorar o mundo é melhorar a sociedade e que melhorar a sociedade é melhorar a vida das crianças. Nosso projeto evita que muitos jovens sejam vítimas do tráfico e da violência e saber que há quem valorize esse trabalho nos move para a frente. O Grupo IMNE já tem um histórico de cuidado, de vida, e, com essa ajuda que nos está sendo dada, amplia esse cuidado para além da saúde física”, declarou o idealizador da ONG.

Com esse apoio do Grupo e dos demais empresários do município, Jony espera realizar um sonho antigo: criar núcleos da ONG nos bairros periféricos de Campos. “A ideia é aproximar a música desses meninos carentes e mostrar que há saída para as suas aflições e que há um futuro muito bonito a espera deles”, concluiu.

marcos-2De Guarus para o Mundo

Em 1998, Marcos Antônio Barreto Rangel tinha 9 anos e assistia a um concerto do Femúsica — antigo festival de inverno de música de Campos, promovido pelo Centro de Cultura Musical e extinto há alguns anos. O evento era conhecido pelas atrações de renome, nacionais e internacionais. Nesta data, anunciaram a abertura de vagas para a montagem de uma orquestra infantil, antes mesmo da fundação da ONG Orquestrando a Vida. Como gostava de música, Marcos pediu aos pais para entrar e aprender a tocar clarineta. “Foi assim que me matriculei e fiz parte da primeira turma que, mais tarde, originaria a ONG que conhecemos hoje”. Por força do destino, Marcos não foi selecionado para tocar clarineta, mas trompa, instrumento até então desconhecido.

Ele morava em Guarus e estudar música era, para seus pais, uma boa oportunidade. A princípio, as aulas aconteciam duas vezes por semana, mas Marcos ia todos os dias. “Era muito divertido, o ambiente era bacana e seguro. Não conseguia ficar em casa sabendo que poderia estar lá, aprendendo e compartilhando momentos com meus amigos. Como criança e adolescente, viver essa experiência foi muito engrandecedor. Aliás, algumas das amizades que fiz lá, eu levo até hoje! Acabou que esse processo não foi somente uma educação musical, de reconhecimento humano”, contou.

Após alguns anos de prática, Marcos teve a oportunidade de exercer uma função remunerada: a de professor. “Costumo dizer que Jony é um visionário. Ele tinha um projeto musical e poderia contratar pessoas de outros estados, fazer uma seleção externa, mas ele preferiu lançar os olhos para os talentos locais. Ele buscava em nós, alunos, as qualidades e nos treinava para que fôssemos bons instrutores, professores e maestros. Esse investimento foi fundamental para a minha carreira e para a minha vida”.

Marcos começou cuidando do som da escola, o que gerou para ele um aprendizado no que se refere ao cuidado patrimonial. Depois, tornou-se auxiliar de classe e, posteriormente, professor de trompa. “Eu pude aprender não só a tocar um instrumento, mas a me portar frente aos meus superiores, a lidar com a dinâmica da sala de aula, a lidar com os alunos, a atender as expectativas da escola, da orquestra e, principalmente, obter uma perspectiva de crescimento social. Nosso objetivo nunca foi ensinar somente a música, mas também a cidadania, passando para frente os valores que aprendemos. Jony coloca meninos de 13, 14 anos para dar aula e muitos podem achar essa postura ousada, mas isso faz parte do ensinamento. 90% do profissional que eu sou hoje, eu devo a essa vivência que tive na ONG Orquestrando a Vida”, declarou.

Aos 18 anos, Marcos ingressou no Ensino Superior. Ele tinha duas opções: ou estudar música fora de Campos, ou fazer o curso à distância e continuar em Campos, multiplicando o aprendizado. Ele optou pela segunda. Ia à faculdade uma vez por mês e, com a remuneração das aulas que ministrava, conseguiu pagar a mensalidade. “Isso manteve acesa em mim a chama do aspecto humanitário da música, que é o cerne do projeto Orquestrando a Vida e também da orquestra onde eu trabalho hoje”, disse.

Já na fase adulta, após a graduação, Marcos já estava irremediavelmente inserido na música. Foi quando culminaram as turnês internacionais. Com a Orquestra Mariuccia Iacovino, ele conheceu alguns países da Europa, os Estados Unidos, a Venezuela, entre outros. “Assim pude conhecer realidades diferentes da minha e que foram fundamentais para a minha formação porque expandi as dimensões para além do meu próprio bairro, da minha cidade e abriu a minha cabeça. Sem isso, tudo teria sido muito diferente”, lembrou. Quando já atuava como maestro, Marcos foi aprovado para o mestrado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e com a flexibilização de horários que a ONG permitia, ele ia e voltava para a capital toda semana e aplicava os conhecimentos obtidos na prática. “Foi neste período que a ONG entrou em crise e não pôde manter os funcionários mais antigos. Eu, então, comecei a participar de processos seletivos diversos até que, com a indicação do próprio Jony, conquistei a vaga de coordenador de núcleo de um projeto chamado Neojiba— Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia. Esse projeto é como se fosse uma Orquestrando a Vida gigante (risos) com 11 núcleos em todo o estado da Bahia”, explicou.

Marcos começou pelo núcleo de Trancoso, em Porto Seguro. Inicialmente, esse era um núcleo pequeno, com 30 crianças e adolescentes. Mas após a chegada dele, o projeto alcançou a marca de 100 jovens músicos. A partir disso, o maestro foi convidado a participar do núcleo central em Salvador, onde está atuando há dois anos. “A saída de Campos foi dolorosa, porque é a cidade onde nasci e fui criado, mas as circunstâncias me trouxeram para a Bahia, que hoje é a minha segunda casa e vem me proporcionando muita coisa bacana. Mas é claro que eu sinto falta de casa e estou sempre tentando apoiar o trabalho da ONG, em diálogo com Jony e mantendo esse vínculo com o projeto guerreiro, que permanece atuante mesmo com todas as dificuldades financeiras, tocando o barco e salvando a vida de muitos meninos”.

Após essa longa trajetória, hoje, Marcos é bacharel em Regência Orquestral pelo Conservatório Brasileiro de Música; mestre em Regência Orquestral pela UFRJ; já fez dois cursos no BardCollegeConservatoryof Music em Nova Iorque e em janeiro de 2018 ingressará no Conservatório Superior de Música de Genebra, onde fará uma especialização de um mês. “Meu sonho é continuar estudando e contribuindo para a mudança social”, concluiu.

visita-tecnica-de-marta-henrique-do-grupo-imne-a-orquestrando-a-vida-jony-willis-carlos-grevi-10Ong Orquestrando A Vida

A ONG Orquestrando a Vida atende a 1.180 crianças e adolescentes, com uma estrutura que envolve 30 corais, cinco orquestras sinfônicas e duas bandas sinfônicas. A principal delas é a Orquestra Sinfônica Jovem Mariuccia Iacovino, que reúne, hoje, mais de 80 músicos e já se apresentou em países como Bolívia, Colômbia, Portugal, Espanha e Estados Unidos. Em 2011, tocou no americano Carnegie Hall, um dos palcos mais disputados do mundo.

O projeto tem como principal finalidade unir o aspecto social existente na educação com a prática musical, utilizando-se da música como principal ferramenta de inclusão social. “ O trabalho social é importante, mas fica pela metade, sem futuro, se não dermos uma possibilidade: a esperança de ascensão profissional”, avalia o maestro Jony William Vianna.

Baseada nos métodos do internacionalmente reconhecido El Sistema Venezuelano (Fundacion Simón Bolívar), a ONG é o primeiro núcleo brasileiro da Fundação do Estado para o Sistema Internacional de Orquestras Juvenis e Infantis da Venezuela. Um de seus diferenciais é o fato de ter rompido com o paradigma europeu de aprendizado, introduzindo uma técnica de grupo que estimula o aluno. Com esta plataforma de educação musical, a ONG se utiliza do dispositivo musical sinfônica (coros e orquestras) para introduzir, desenvolver e aprimorar conceitos e atitudes positivas em seus alunos para a formação de um bom ser humano, sem discriminação e pré-conceitos.

12291731_730122077122792_4910363775883831029_o-1440x956Orquestra Mariuccia Iacovino

Fundada em março de 1998, a Orquestra Sinfônica Mariuccia Iacovino – pertencente à Academia de Orquestras e Coros Sinfônicos do Brasil — é o grupo sinfônico principal mantido pela ONG Orquestrando a Vida, e tem a direção artística e regência do maestro Luís Mauricio Carneiro e direção geral do maestro Jony William Villela.

Durante todos os anos de existência, a Orquestra vem sendo considerada uma iniciativa inédita, não só no Estado do Rio de Janeiro, mas no Brasil e na América do Sul. A orquestra já realizou diversas turnês de concertos por diversas cidades brasileiras e países da América Latina e da Europa.

A Orquestra conta com um vasto repertório de música brasileira, enfatizando a sua cultura com danças do folclore brasileiro como samba, capoeira e marchinhas de carnaval. A orquestra também realiza grandes evoluções em palco com coreografias mostrando a brasilidade dos músicos e a riqueza dos ritmos brasileiros.