Terça-feira (5), motoristas e cobradores reivindicaram seus direitos em audiência pública na Justiça do Trabalho. Segundo os funcionário da Rogil, a direção da empresa alega falta de dinheiro para colocar os pagamentos em dia.
Os usuários que dependem dos ônibus da Rogil cobram uma posição da Prefeitura de Campos. “O IMTT persegue as vans e os ‘carrinhos’ alegando que eles são irregulares. No entanto, estamos há 15 dias sem ônibus e é o transporte alternativo que está nos salvando”, disse a empregada doméstica Vanda Almeida.
O ajudante de pedreiro Romilton Gomes sugere que a prefeitura estude com outras empresas a possibilidade de cobrirem as linhas da Rogil. “Estamos largados, abandonados. Primeiro a prefeitura tirou a passagem social; depois aumentou para R$ 2; em seguida, R$ 2,75. Que ela faça sua parte agora e peça a outras empresas para cobrirem os itinerários que a Rogil fazia”.
Em nota, a Superintendência de Comunicação da Prefeitura de campos informou que “a Procuradoria Geral do Município está apurando se há débito com os consórcios de transporte coletivo, referente à gestão passada. A prefeitura esclarece que não há nenhum débito referente ao exercício de 2017. Só este ano, enquanto esteve em vigor o programa de passagem social, foram repassados cerca de R$ 22,6 milhões aos consórcios”.
Segue o comunicado oficial: “O Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT) vem tomando todas as medidas necessárias para retorno, o mais breve possível, do atendimento às linhas que são de responsabilidade da empresa Rogil. O IMTT continua cobrando a retomada de, no mínimo, 30% da frota da Rogil para suporte aos locais onde há limitação no atendimento. Multas vêm sendo aplicadas à empresa pelo não cumprimento do contrato. O IMTT mantém a agenda de reunião com a Rogil e, nesta quinta-feira (7), se reúne com uma comissão de moradores das localidades de Lagoa de Cima, Imbé, Aleluia e adjacências”.