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Câmara de Campos vota nesta quarta atualização da Planta Genérica do Município

Caso texto seja aprovado, serão corrigidos os valores do metro quadrado de 360 áreas em cinco zonas

Campos
Por Marcos Curvello
29 de novembro de 2017 - 11h14
Votação sobre o Código Tributário foi rápida (Foto: Divulgação)

(Foto: Divulgação)

A Câmara de Campos vota nesta quarta-feira (29), em primeiro turno, o projeto de lei número 180/2017, que atualiza a Planta Genérica do Município (PGM), utilizada para calcular o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). De acordo com o relator, vereador Cláudio Andrade (PSDC) a revisão, de iniciativa do executivo, “deve atingir somente 35% das zonas reavaliadas, localizados em área alta valorização”.

A PGM fixa os valores do metro quadrado em cada área do município. No texto, são corrigidos os valores de 360 áreas, em cinco zonas. “Isso significa que 65% das residências e terrenos do município não serão afetados”, diz Andrade.

De acordo com o relator, “os requisitos de aferição do preço do metro quadrado não foram mudados e nem a alíquota do IPTU será alterada”.

“O temos é uma readequação do valor de alguns imóveis à realidade do município. Todos os aumentos são constitucionais”, garante.

Participaram da elaboração do estudo apresentado pelo Poder Público à Câmara o Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (Creci), o Conselho Regional de Arquitetura (Crea) e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), entidades que integram a Comissão de Valores Imobiliários.

Embora reconheça que a medida possa ser impopular, mas que é necessária para garantir que a arrecadação do município não dependa “de forma visceral” da receita oriunda da exploração do petróleo.

“É uma medida antipática no momento de crise em que vivemos. O contribuinte não quer ter que pagar ainda mais do que já paga. Mesmo assim, este é um projeto que ajuda o município a dar mais um passo na direção da independência dos royalties do petróleo”, finaliza.