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TRE-RJ nega recurso de Rosinha e Garotinho

Ex-prefeita e ex-secretário de Governo de Campos foram presos durante a Operação Caixa D'Água, da PF

Estado do RJ
Por Marcos Curvello
24 de novembro de 2017 - 8h35
Ex-prefeita Rosinha chega ao presídio feminino Nilza da Silva Santos, em Campos. (Foto: Silvana Rust)

Ex-prefeita Rosinha chega ao presídio feminino Nilza da Silva Santos, em Campos.
(Foto: Silvana Rust)

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) negou pedido de liberdade feito pela defesa da ex-prefeita de Campos, Rosinha (PR), e do ex-secretário de Governo, Garotinho (PR). A liminar em Habeas Corpus foi indeferida pela desembargadora Cristiane de Medeiros Frota na noite desta quinta-feira (23).

Os advogados do casal afirmaram que vão recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde “conseguiram reverter todas as decisões arbitrárias e ilegais de primeira instância da Justiça Eleitoral de Campos”.

Rosinha e Garotinho foram presos nesta quarta-feira, durante a Operação Caixa D’Água, da Polícia Federal (PF). Eles são acusados da prática dos crimes de corrupção, concussão, participação em organização criminosa e falsidade na prestação das contas eleitorais.

Garotinho foi encaminhado à sede da PF na Praça Mauá, Zona Portuária do Rio, passou por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML), no Centro, e foi levado para o quartel do Corpo de Bombeiros no bairro Humaitá, na Zona Sul do Rio de Janeiro. De lá, foi transferido para a cadeia pública José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte.

Já Rosinha foi conduzida à delegacia da PF em Campos e encaminhada ao presídio feminino Nilza da Silva Santos, no município, onde também foi submetida a exame de corpo de delito. Como Garotinho, ela foi levada para Benfica.

Na cadeia pública José Frederico Marques também estão presos o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), sua esposa, Adriana Anselmo, que teve a prisão domiciliar revogada nesta quinta-feira pelo Tribunal Regional da 2ª Região (TRF-2), e os deputados estaduais Jorge Picciani, que é presidente licenciado da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do PMDB.