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Menor patamar de juros em quase 5 anos

E agora?

Economia
Por ASCOM
29 de outubro de 2017 - 0h11

seu-dinheiro_domingo29Conforme esperado pelo mercado financeiro, o Banco Central divulgou na última quarta-feira, mais um corte na taxa básica de juros, jogando a Selic para 7,5%, menor patamar desde abril de 2013. Os analistas do setor esperam mais uma queda até 7% ainda este ano. Esse movimento de queda afeta diretamente nas aplicações mais conservadoras como poupança, renda fixa e fundos de renda fixa.

A poupança, por exemplo, nessa atual conjuntura, se mostra uma opção ainda mais deteriorada, pois com a taxa de juros abaixo de 8,5%, o rendimento da caderneta nova cai pra 70% da taxa Selic + TR (taxa referencial), gerando hoje um rendimento mensal de 0,44%.

Um ponto de vista importante nesse movimento de queda – normalmente não considerado pelo investidor pessoa física no Brasil – é analisar o ganho real dos seus investimentos. O ganho real nada mais é do que a taxa de juros menos a inflação no período. Se olharmos um pouco pra trás, em dezembro 2015 a taxa de juros estava em 14,25%, com uma inflação de 10,7%, gerando um ganho real de 3,6%. Com a Selic de hoje, quase a metade daquele ano, temos um ganho real de 4,9%. Ou seja, um rendimento real ainda melhor do que tínhamos com uma taxa de juros maior.

Apesar disso, em busca de um ganho nominal mais atrativo, esse movimento de queda dos juros tem gerado um fluxo grande dos investimentos em renda fixa para ativos um pouco mais arriscados, como fundos multimercados e até mesmo ações, como mencionado em edições anteriores desta coluna.

Os investidores mais conservadores tem buscado melhores rentabilidades em ativos renda fixa como CDB, LCI e LCA de bancos de pequeno e médio porte que oferecem taxas mais atrativas que dos grandes bancos.

Apesar do risco ser maior, as aplicações em renda fixa de bancos são asseguradas pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que garante até o limite de 250 mil reais por CPF, caso a instituição tenha algum problema de liquidez, como uma falência, por exemplo.

No mundo da renda fixa ainda existem as debêntures incentivadas, que são investimentos criados para financiar os principais projetos de infraestrutura no Brasil. Por meio delas os investidores se protegem da inflação, como no Tesouro Direto, mas com o benefício adicional da isenção de imposto de renda, gerando uma rentabilidade mais atrativa.

Esses ativos são facilmente encontrados na XP Investimentos, através da Next Investimentos em Campos e você ainda pode contar com um assessor de investimentos para ajudar a escolher as melhores opções.

Bons investimentos!