(Foto: Divulgação)
Há mais de quatro anos, a população de Travessão — estimada em cerca de 15 mil — é atendida de forma precária em contêineres adaptados para o funcionamento da Unidade Pré-Hospitalar (UPH) do distrito. As obras de reforma e ampliação do prédio original, iniciadas em 18 de junho de 2013 e que eram para terem sido entregues em 2014, ainda não haviam sido concluídas, porém este problema está próximo do fim. Na gestão do prefeito Rafael Diniz, as obras estão próximas de serem entregues — a previsão é de que até dezembro sejam finalizadas. Operários terminam a parte de acabamento da área interna do imóvel.
— Campos atravessa uma grave crise financeira, mas se falta dinheiro, sobra vontade para fazer as coisas avançarem. Essas obras deveriam ter sido entregues em 2014, mas a previsão é que iremos entregar no nosso primeiro ano de governo. A UPH vai atender a região do distrito de Travessão, que conta com uma população grande e que necessita de uma unidade desse porte — disse o prefeito Rafael Diniz.
Atualmente, a unidade funciona 24 horas em contêineres adaptados e registra mais de 9 mil atendimentos por mês — divididos em emergência e ambulatório. A unidade provisória também ocupa o prédio onde funcionava a Casa de Convivência dos Idosos do distrito. Com a reforma, a UPH vai contar com 13 consultórios, sala de mal súbito para atendimento emergencial e leitos para observação pediátrica e para adultos. Além disso, o local terá áreas para farmácia, ultrassom, raio x, aplicação de medicamentos, nebulização, coleta de exames e laboratório, serviço social, entre outros serviços.
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— Mesmo com a dificuldade relativa a recursos financeiros, a obra está sendo concluída. A obra começou em 2013 e durante todo esse tempo a população foi atendida em ambientes adaptados, sem as menores condições. Ficamos felizes de poder concluir esse serviço importante, principalmente na área da Saúde — conta o secretário municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana, Cledson Bitencourt.
A possibilidade de contar com a UPH reformada perto da sua casa anima o comerciante Esmeraldo Rangel, de 58 anos. “A população do distrito é muito grande e necessitava de uma unidade desse porte. Assim, as pessoas podem procurar ajuda mais perto, sem a necessidade de pegar estrada até a central”, conta o comerciante.
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