Campos talvez seja a cidade de porte médio com a melhor infraestrutura pública de saúde do país em se tratando de número de leitos e espaços. Mas nos últimos anos a Saúde adoeceu. Passou a ficar debilitada, febril, e acumulando sintomas diversos. A falta de recursos e gestões equivocadas eram endêmicas e o corpo estrutural foi adoecendo.
Ilustrativamente falando, podemos dizer que a Saúde Pública – e isso não é de hoje -, passou por ambulatórios, exames diversos até chegar a um diagnóstico preocupante: falência quase múltipla. Não seria exagero afirmar que a Saúde está na Unidade de Terapia Intensiva – UTI-.
Por outro lado, a doença da Saúde não é terminal. Todos reconhecem o esforço da prefeitura, com suas finanças também debilitadas, para recuperar a Saúde Pública de Campos, que atende não só aos campistas, mas praticamente toda a Região, sendo um exemplo clássico disso o Hemocentro, que funciona anexo ao Ferreira Machado.
Mas como cita a reportagem “é preciso ser paciente”, só que, em se tratando de saúde, a paciência tem um nível de limite diferente das outras áreas. Um grupo gestor foi criado pelo governo municipal para encarar o problema. E o problema mais grave hoje em Campos é a Saúde. Bom lembrar que a Saúde é a solução de todos os problemas.