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Gasolina tem a maior variação de preço do ano, em Campos

O levantamento foi realizado nos dias 27 e 28 de setembro e em 30 estabelecimentos

Geral
Por ASCOM
7 de outubro de 2017 - 12h28
(Foto: Divulgação/Agência Brasil)

(Foto: Divulgação/Agência Brasil)

O departamento de educação e pesquisa da superintendência do Procon/Campos divulgou na sexta-feira (06), a pesquisa mensal dos preços dos combustíveis nos postos do município. O levantamento foi realizado nos dias 27 e 28 de setembro e em 30 estabelecimentos, na área central e nos distritos de Goitacazes, Guarus e Travessão. Foram aferidos os preços de cinco combustíveis: gasolina comum, gasolina aditivada, etanol, diesel e diesel S10.

O preço médio, em setembro, foi de R$ 3,97, para a gasolina, R$ 0,22 abaixo dos R$ 4,19 da média do Estado do Rio de Janeiro, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP). Em relação ao etanol, os postos de Campos também apresentaram o preço médio menor do verificado na média do Estado, R$ 2,93, em contraste com os R$ 3,20 do estado. Tanto os valores em Campos quanto no Estado, no entanto, estão acima da média do país. De acordo com a ANP, os preços médios dos combustíveis, no Brasil, foram: R$ 3,88 (gasolina); R$ 2,63 (etanol); R$ 3,17 (diesel) e R$ 3,30 (diesel S-10).

A variação do menor para o maior preço encontrado para a gasolina foi a maior do ano: 26%. Já o menor valor, RS 3,45, para pagamento em dinheiro, enquanto o posto com a gasolina mais cara comercializou o combustível, por R$ 4,36. Segundo a superintendência de Defesa do Consumidor, a competição entre os postos é benéfica ao consumidor, tendo em vista que impele os fornecedores a disponibilizarem bens e serviços de maior qualidade e menor preço.

Nesse sentido, redes de postos que comercializam quantidades maiores de combustíveis têm possibilidades ampliadas de reduzir o valor cobrado aos clientes, tendo em vista que podem ganhar no volume de vendas.

“A possibilidade de diferenciação de preços, de acordo com a modalidade de pagamento, como disposto na lei nº 13. 455, também é um dos fatores que contribuem para a variação dos preços. Com o crescimento da utilização dos cartões de crédito e débito, estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços já embutiam no preço final as despesas com taxas de administração e aluguel ou compra das máquinas de cartão. Entretanto, consumidores que pagavam suas compras em dinheiro em espécie eram onerados por essas taxas, que já estavam embutidas nos preços finais”, explicou o superintendente do Procon/Campos, Douglas Leonard.

A Petrobras reduziu na última quarta-feira (04), nas refinarias, os preços da gasolina em 2,3% e os do diesel em 3,6% por cento, segundo comunicado da estatal. Para a gasolina, foi a quarta redução consecutiva feita pela Petrobras, após os preços do combustível na bomba terem atingido um recorde no Brasil na semana passada, segundo média apurada pela ANP.

Segundo o grupo executivo de mercado e preço (GEMP) da Petrobras, a decisão foi causada por declínio de preços no mercado mundial de combustíveis. A queda se deu após a grande alta nos preços dos derivados a partir dos impactos do furacão Harvey no Golfo do México, que levou ao aumento de preços em setembro.