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Justiça do Rio nega liberdade a marido acusado de matar esposa no Jóquei

Geciane Medeiros foi assassinada em março e suspeito foi preso três meses depois após investigação da Polícia Civil

Campos
Por Redação
5 de outubro de 2017 - 16h23
Geciane e Fabiano em uma festa de aniversário (Foto: reprodução)

Geciane e Fabiano em uma festa de aniversário (Foto: reprodução)

A Justiça do Rio negou habeas corpus a Fabiano Melo Pessanha, de 38 anos, preso por suspeita de matar a mulher, Geciane Silva de Medeiros, de 40 anos. A decisão em colegiado do Tribunal de Justiça do Rio justificou que “O constrangimento ilegal alegado não se mostra claramente delineado, estando a exigir um exame mais detalhado dos elementos de convicção carreados aos autos, o que ocorrerá por ocasião do julgamento definitivo. Assim, indefiro a liminar”.

A audiência de instrução e julgamento do caso foi marcada pelo juízo da 1ª Vara Criminal de Campos, para o dia 10 de outubro, às 14h. O juízo intimou 15 testemunhas para a sessão, que acontecerá no Fórum Maria Tereza Gusmão, em Campos.

Fabiano foi preso pela Polícia Civil no dia 8 de junho. De acordo com o processo, testemunhas informaram que ele não mantinha um bom relacionamento com a mulher e, antes de prestar depoimento na delegacia no dia do crime, Fabiano tomou banho, o que teria dificultado o resultado do exame residuográfico para identificar possível presença de pólvora após disparo de arma de fogo.

O crime – A primeira versão do crime era que vítima estava acompanhada do marido no carro do casal, um corcel de cor bege, quando teria sido surpreendida por dois criminosos em uma motocicleta na Rua João Manoel de Faria, ao lado do antigo Hipódromo, no bairro Jóquei Clube, na noite de 21 de março de 2017.

O carro onde estava o casal no dia do crime (Foto: reprodução)

O carro onde estava o casal no dia do crime (Foto: reprodução)

O marido chegou a contar para a polícia que os bandidos tentaram roubar o celular de Geciane e efetuaram os disparos logo após o casal tentar fugir do local com o veículo. Geciane foi atingida por um tiro no rosto. Moradores do local chamaram o Corpo de Bombeiros, mas quando a equipe chegou ao local, a vítima já estava morta.

Mas, de acordo com a Polícia Civil, que investigou o caso, Fabiano teria construído essa história para se livrar das suspeitas do crime.

Na época do assassinato, o irmão de Geiciane postou em uma rede social um texto sobre a desconfiança da circunstância em que o assassinado ocorreu.

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