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Editorial: o ontem, o hoje e o amanhã

Qual será o futuro de Campos?

Opinião
Por Redação
5 de outubro de 2017 - 14h39

 

A crise financeira na Prefeitura de Campos era anunciada, prevista e havia o diagnóstico de que em um primeiro momento seria incontornável. E a crise é grave mesmo. Forçou o corte dos programas sociais e agora a guilhotina chega aos salários dos DAS’s, que incluiu os vencimentos dos secretários e do próprio prefeito.

Nos últimos dias foram dados sinais de que está difícil de visualizar a luz no fim do túnel. Prova disso foi o corte insano do fornecimento de energia elétrica nos prédios municipais por contas atrasadas. A falta de dinheiro estabelece uma insegurança administrativa porque serviços básicos podem parar como na Saúde, na Limpeza Pública, etc.

Mas talvez essa crise venha servir de lição. Com os royalties escassos e com tendência de encolher ainda mais, é preciso cuidar das chamadas receitas próprias e o Refis adotado é uma boa medida. É preciso correr atrás do ativo não honrado pelos empréstimos tomados no Fundecam, e se desfazer de prédios desnecessários.

Existem nichos de arrecadação ainda não percebidos como o pagamento de ISS de forma diferenciada pelos bancos aqui instalados.

Nesse primeiro ano do governo Rafael Diniz vai terminar, obviamente, sem a visita de Papai Noel. Mas é preciso, no mínimo, apostar na superação da crise, afinal a história de Campos se notabiliza por essa marca.

Fato é que o governo municipal está exprimido entre o ontem e o amanhã, enquanto vive dias difíceis hoje. No primeiro número do nosso jornal impresso, antes mesmo das eleições do ano passado a manchete foi interrogativa “O que será do amanhã?”. O governo Rafael ainda tem tempo para dar uma resposta positiva.