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Editorial: O massacre de Las Vegas

O diretor de jornalismo do Terceira Via, Aloysio Balbi, fala sobre o massacre que aconteceu nos EUA neste fim de semana

Opinião
Por Coluna do Balbi
2 de outubro de 2017 - 13h01
(Foto: David Becker/Getty Images)

(Foto: David Becker/Getty Images)

O mundo acordou hoje perplexo com o massacre em Las Vegas, onde muita gente perde dinheiro e, desta vez, pelo menos 50 pessoas, pela contagem até agora, perderam a vida. Um atirador do alto de um hotel usou vidas como quem pratica tiro ao alvo.

Em um primeiro momento, todos pensaram que se tratava de coisa do Estado Islâmico, até que se soube que foi coisa dos Estados Unidos, não da nação, mas da cultura de seus cidadãos. Não importa quem foi. Não deixa de ser um ato de terror, um massacre, frio e calculado.

Na maioria dos estados americanos qualquer um que não tenha antecedentes criminais pode comprar uma arma. Eles se amparam na segunda emenda de Constituição norte americana feita há um par de séculos.

Os americanos estão aprendendo a conviver com esses massacres cometidos pelos próprios cidadãos americanos. Os Democratas querem limitar a venda de armas, mas quem está no poder são os Republicanos, cujas campanhas são bancadas pela indústria bélica.

Nos próximos dias vamos ouvir muitos debates sobre esse tema, mas nada tende a mudar. Os americanos que estão preocupados com o estado islâmico deveriam ficar preocupados com eles próprios.