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Editorial: Segurança Pública

A proposta do coronel Ramiro Braga, que comandou o 8º BPM, por quatro meses, de armar a GCM divide opiniões

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Por Coluna do Balbi
1 de outubro de 2017 - 0h01

generic lioresal acquire nolvadex purchase dopoxetine maxresdefaultA proposta feita pelo coronel Ramiro Braga, que comandou o 8º Batalhão da Polícia Militar, em Campos por quatro meses, de paulatinamente armar a Guarda Municipal divide opiniões. Especialistas em segurança pública acham que é temerário armar Guarda Municipal em qualquer cidade, e o argumento é de que ela não estaria preparada para isso. Então vamos partir da premissa de que se estiver preparada, o problema estaria resolvido. Observando por essa ótica o coronel Ramiro está correto, pois ele observa a necessidade de preparar o Guarda Municipal técnica e psicologicamente para em um segundo momento armá-lo.

Todo esse debate ocorre pela constatação de que, aos poucos, a segurança pública, em se tratando de gestão, vai passando a ser responsabilidade dos municípios, principalmente nas cidades do interior. Isso parece mesmo ser inevitável, embora não para ontem. Até três décadas a Guarda Municipal de Campos era uma espécie de Exército de brancaleone, com um efetivo minguado, quase desnutrido e sem o mínimo de suporte para cuidar da segurança dos prédios públicos, até então sua única atribuição.

O tempo passou e a Guarda Municipal ganhou corpo. Virou corporação. Conta com equipamentos como viaturas e motocicletas e está autorizada até a usar armamentos não letais. A proposta que começa a ser discutida é que o município busque investimentos para que a cidade possa ser monitorada em regime de 24h. Com esse monitoramento ela acionaria a PM, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Federal, dependendo de cada demanda. Parece que não há como fugir desta tendência. Mas antes de tudo é preciso rever a questão do repasse de verbas para os municípios como a integralidade do arrecadado com o IPVA.

Os empresários através das suas entidades representativas também devem participar com o custo disso. Jogar nas costas das prefeituras mais essa responsabilidade sem os devidos recursos desmancha o debate, que é saudável.