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Tropa de elite da PM ocupa Rocinha após saída das Forças Armadas

Na semana em que as Forças Armadas estavam na comunidade foram presas 24 pessoas

Estado do RJ
Por Redação
29 de setembro de 2017 - 14h09
Os militares permaneceram uma semana na Rocinha (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Os militares permaneceram uma semana na Rocinha (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Meia hora após a saída das Forças Armadas da Rocinha, o Comando de Operações Especiais (COE) da Polícia Militar (PM) montou uma base avançada na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da comunidade, de onde serão conduzidas às ações contra o tráfico de drogas na região. O COE é formado pelos batalhões de Operações Especiais (Bope), de Choque e de Ações com Cães, e sua equipe ficará por tempo indeterminado na Rocinha.

A presença das Forças Armadas na Rocinha foi pedida ao governo federal pelo governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, para acabar com os confrontos iniciados no último dia 17 entre grupos de traficantes rivais, chefiados por Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, e Antonio Bongim Lopes, o Nem, que, de dentro da Penitenciária de Segurança Máxima de Rondônia, deu ordens para a retomada da favela.

Nem estava inconformado com as atitudes de seu ex-aliado Rogério 157, que tinha aumentado o preço do botijão de gás (GLP) cobrado dos moradores para R$ 92 (ágio de mais de 30%) e exigia uma quantia semanal dos comerciantes e moradores da comunidade.

Durante a semana em que as Forças Armadas permaneceram na Rocinha, 24 fuzis foram apreendidos, 24 pessoas, presas e dois menores apreendidos. Nesse período, morreram duas pessoas em confronto com a polícia.

A morte mais recente foi ontem (28), por volta das 22h, quando um grupo de criminosos atacou policiais da UPP que estavam em patrulhamento normal pelas ruas e vielas da comunidade. No tiroteio, morreu William Lopes de Oliveira, que estava armado com uma pistola.