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Grupo IMNE revoluciona com serviço pioneiro de medicina nuclear

Nova clínica possui equipamento importado, único e com tecnologia avançada, no interior do Estado do Rio de Janeiro

Saúde
Por Redação
17 de setembro de 2017 - 0h01
(Foto: Silvana Rust)

(Foto: Silvana Rust)

A cidade de Campos dos Goytacazes recebe um novo serviço de medicina nuclear. A iniciativa do grupo IMNE é pioneira no interior do Estado do Rio de Janeiro. Está aberto o Instituto de Medicina Nuclear de Campos (IMNEC), cujo nome carrega a marca de excelência de um trabalho prestado há 42 anos. A clínica, anexa ao Hospital Dr. Beda, possui um equipamento importado com tecnologia avançada, disponível apenas em alguns pontos da capital, sendo o único nesta configuração no interior fluminense.

Há mais de um ano pensando neste novo projeto, o diretor administrador da clínica, Dr. Diogo Neves, conta que o objetivo é justamente resgatar a tradição do grupo, que desde 1975, trabalha na área da medicina nuclear, oferecendo aos pacientes uma tecnologia de ponta para a realização de exames.

“Quando surgimos há mais de 40 anos, essa foi a nossa primeira atividade. Depois de algum tempo deixou-se de explorar essa área, mas agora estamos retomando o que começamos, fazendo um resgate da tradição do grupo. Nós fomos o primeiro serviço do interior do estado a trabalhar com medicina nuclear e agora vamos voltar as nossas atenções para oferecer o melhor que existe neste setor aqui em Campos. Trata-se de um projeto pioneiro, que promete trazer mais precisão no diagnóstico e tratamento de doenças, a partir de um aparelho inovador, garantindo um serviço de extrema qualidade. É um diferencial em relação aos procedimentos deste tipo, feitos na região”, ressalta.

Dr. Diogo Neves é diretor administrador da clínica IMNEC que oferece o novo serviço (Foto: Silvana Rust)

Dr. Diogo Neves é diretor administrador da clínica IMNEC que oferece o novo serviço (Foto: Silvana Rust)

Tecnologia avançada garante pioneirismo

O equipamento GE OPTIMA 640 MN/CT é o primeiro dessa configuração no interior do estado, com a tecnologia SPECT/CT, que reúne cintilografia e tomografia computadorizada, a partir de um scanner de medicina nuclear acoplado a um tomógrafo. O aparelho também suporta uma carga de até 200 quilos e consegue detectar problemas no coração, ossos, tireoide, rins e cérebro, além de fazer pesquisas de Alzheimer, diagnosticar e tratar diversos tipos de câncer.

Segundo o especialista em medicina nuclear pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Dr. Diego Franco, o aparelho melhora muito a qualidade da imagem, pois faz dois procedimentos ao mesmo tempo, fundindo as imagens captadas, identificando assim o local exato de determinada alteração no organismo do paciente.

“Com ele, é possível ter o diagnóstico da medicina nuclear e juntar com a anatomia da radiologia. Isso aumenta a especificidade do exame. Além disso, este aparelho reduz ainda mais as doses de radiação expostas aos pacientes em relação aos outros, que estão atualmente funcionando. Chamamos isto de baixa dose, não perdemos a qualidade do exame, evitamos a repetição dele, o que é um grande diferencial neste tipo de tecnologia”, explica.

Dr. Diego Franco avalia os resultados que foram captados na sala de exame nuclear (Foto: Silvana Rust)

Dr. Diego Franco avalia os resultados que foram captados na sala de exame nuclear (Foto: Silvana Rust)

Resultados rápidos

O cardiologista nuclear do serviço, com doutorado na especialidade pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Dr. Carlito Lessa, ressalta ainda, que trata-se de um exame fundamental para responder a algumas perguntas médicas importantes.

“Outro diferencial do aparelho é o tempo do exame, que é bem menor. Antes, com os aparelhos convencionais, o tempo de realização era de 25 minutos e agora, este dispositivo reduz mais da metade da espera, chegando a cerca de 10 minutos. Muitas vezes o paciente ainda tinha que repetir a imagem, porque não ficou boa devido a presença de artefatos. Com esse aparelho, que tem uma tomografia acoplada, a gente consegue corrigir os eventuais defeitos.

Por exemplo, em pacientes mais obesos, que tem muita alça intestinal próxima ao coração, pode haver uma interferência na hora da interpretação da imagem, se é isquemia ou captação pela alça. Com esse aparelho, a gente consegue delinear especificamente o coração”, detalha o médico, completando que essa tecnologia ainda garante a divulgação do resultado para o paciente em menos de uma semana.

O Instituto de Medicina Nuclear de Campos está com agenda aberta para marcações. A clínica ainda possui sala de ergometria e radiofarmácia, além de contar com uma equipe formada por médicos, enfermeiros, técnicos em radiologia, recepcionistas, entre outros profissionais. Informações sobre exames particulares ou convênios podem ser solicitadas pelo telefone (22) 3025-3921.

Dr. Carlito Lessa é cardiologista nuclear especializado pela UFRJ e atua no IMNEC (Foto: Silvana Rust)

Dr. Carlito Lessa é cardiologista nuclear especializado pela UFRJ e atua no IMNEC (Foto: Silvana Rust)