A profissional, que saiu do Rio de Janeiro para cobrir o episódio, foi recebida com ofensas pelos manifestantes que defendiam o ex-secretário de governo.
Os militantes gritavam frases como “o povo não é bobo, fora Rede Globo” e xingamentos dirigidos ao presidente da empresa, Roberto Marinho. Foram os próprios manifestantes que gravaram o vídeo abaixo, seguindo a jornalista até o carro. Ela permaneceu calada diante da ostensiva.
O grupo de correligionários estava reunido em frente à casa de Garotinho para apoiar o ex-secretário após o anúncio da prisão.
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Sobre a atitude dos militantes contra a jornalista, a Associação de Imprensa Campista (AIC) informou que “até onde sabemos, não houve agressão física à repórter, e os gritos foram palavras de ordem comuns em manifestações. Não cabe à AIC condenar o direito das pessoas dizerem o que pensam sobre os veículos de comunicação, nem avaliar a ênfase ou o modo como são ditos, desde que não incluam ofensas pessoais aos profissionais ou agressões físicas. Nos vídeos que vimos, a repórter optou por sair, mas poderia ficar e fazer o seu trabalho mesmo sob gritos de protesto, possivelmente até incorporando-os à sua narrativa, uma vez que faziam parte da realidade que encontrou”.
A repórter Lilia Teles é conhecida por coberturas marcantes como a eleição de Barack Obama e a ocupação da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão. No terremoto do Haiti, em 2010, ela também ajudou a localizar uma sobrevivente presa sob os escombros.
https://youtu.be/cfDJRFiEG8E