Com apenas um ano de treino, Walter Rangel já subiu ao pódio. Animado com os resultados, o atleta de CrossFit intensificou os treinos para conquistar mais e mais títulos. Ganhando espaço nas academias e na agendas das pessoas, a prática esportiva, trazida da terra do Tio Sam, é um programa de condicionamento físico diferenciado que caiu no gosto, principalmente, de quem andava entediado com a rotina das academias. Os exercícios desta modalidade buscam inspiração no treinamento de soldados americanos e nas equipes da Swat, no entanto, na versão light.
Com 20 anos e sobrepeso, Walter começou a fazer musculação. Aos 31, conheceu o CrossFit por meio de um primo que já era praticante da atividade. “O dono da academia logo se animou com o meu biotipo e disse que eu tinha grandes chances nos campeonatos. Treinei por um ano até que eu me sentisse preparado. Porque disputar um campeonato é, além de tudo, uma superação pessoal. E eu só me senti pronto esse ano”, ressalta.
Participar de uma competição exige treino, confiança no que você faz, estratégia para não cansar e perder tempo e disposição de vencer. Foi muito gratificante e eu quero ir mais além”. O próximo campeonato será esse mês, em trio intermediário e acontece em Macaé.
O atleta é empresário e reconhece o lugar do esporte na sua vida. “O CrossFit trouxe qualidade, saúde e disposição ao meu dia a dia. Pratico CrossFit por lazer. Participar de competições serve para ‘medir’ meu limite e ultrapassá-los. Nessa modalidade quem define o limite é o praticante.
Sempre digo que quando você acha que chegou no seu limite é aí que você evolui”, afirma Walter.
Todos estranham quando descobrem que o local onde se treina crossfit não é academia, centro ou ginásio – e, sim, um ‘box’.
Originário do Estados Unidos, o esporte é praticado em um espaço semelhante a uma caixa feita de cimento que contém barras, pesos e cordas em seu interior, sem televisão, espelhos ou pôsteres . Daí o nome ‘box’, que em português vira caixa.
O professor de Educação Física e head coach, Thiago Pessanha, administra um box há quase dois anos. Ele afirma que a modalidade é um programa para pessoas de todas as idades, pois respeita as limitações de quem pratica. “O CrossFit é um esporte do condicionamento físico que alia força, resistência, velocidade, agilidade potência e precisão. O treinamento é altamente adaptável”, admite Thiago que também já participou de competições, mas atualmente, orienta os alunos e atletas em potencial.
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Treinando CrossFit, o aluno busca desenvolver e melhorar todas as capacidades físicas: resistência cardiovascular (respiratória), resistência muscular, força, flexibilidade, precisão, potência, agilidade, equilíbrio, coordenação e velocidade.
Em um treino típico, atletas e praticantes fazem um aquecimento, a prática de uma técnica ou segmento de treinamento de força e depois o WOD (workout of the day), ou treino do dia. A montagem do WOD muda diariamente, mas tipicamente inclui uma mistura de exercícios funcionais feitos em alta intensidade por um período que geralmente varia entre 5 a 20 minutos.
O principal equipamento para a prática é o próprio corpo. Mas, também são utilizadas técnicas e equipamentos específicos como barras e anilhas olímpicas, pesos livres, cordas, caixas, bolas, pneus, argolas, elásticos, correntes entre outros.
Crucial no CrossFit também é o fato de que o método tenta promover a camaradagem natural, competição saudável e a diversão do esporte, ao manter tempos, marcações e definir regras e padrões de performance, que podem variar de WOD para WOD.
Por meio de um programa único de treinamento baseado em movimentos naturais, funcionais e sempre variados, o CrossFit garante um treino completo, diferenciado, desafiador e altamente eficiente, tanto mentalmente como esteticamente, e para toda a saúde em geral.