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Saiba como lidar com a menopausa

Especialista esclarece o que é essa fase, que pode ser assustadora para algumas mulheres

Saúde
Por Redação
24 de agosto de 2017 - 14h06
Fase preocupa algumas mulheres após os 40 (Ilustração: JTV)

Fase preocupa algumas mulheres após os 40 (Ilustração: JTV)

Ao longo da vida, a mulher passa por diversas fases: a primeira menstruação (menarca), o início da atividade sexual, gravidez e a menopausa. Esta última, temida por parte do universo feminino, marca a chegada do envelhecimento. A preocupação se deve por causa de alguns sinais, como ondas de calor e redução da libido, que podem interferir nos relacionamentos e na qualidade de vida delas. Porém, é possível administrá-la, adotando hábitos alimentares e comportamentais, que visam reduzir os impactos negativos.

A menopausa geralmente ocorre com a chegada dos 50 anos. Trata-se da última menstruação da mulher e marca as duas fases do climatério, o período entre os 40 e os 65 anos em que ela deixa de ser reprodutiva (fértil), chamadas também de pré e pós-menopausa.

A endocrinologista, Patrícia Peixoto, explica que a primeira inicia-se por volta dos 40 anos com a diminuição do estrogênio, o hormônio feminino. “Começam, então, a surgir os seguintes sintomas: irregularidade menstrual, ondas de calor e suores noturnos, redução do sono, alterações de humor, irritabilidade, dores musculares difusas, redução de libido, perda da elasticidade, firmeza e viço da pele, queda de cabelos e enfraquecimento de unhas. Já a pós-menopausa surge um ano após a última menstruação. A mulher fica exposta à perda acelerada da massa óssea, aumentando o risco cardiovascular e atrofia urogenital e de pele”, ressalta.

A especialista esclarece ainda que normalmente, até três anos antes da menopausa, os sintomas da pré-menopausa se intensificam, podendo afetar muito a qualidade de vida da mulher. “Embora na maioria das mulheres a menopausa ocorra por volta dos 50 anos, vale frisar que o climatério precoce, quando a menopausa acontece antes dos 40 anos, deve ser sempre tratado com algumas particularidades, salvo quando há contra indicações, uma vez que a ausência precoce do estrogênio coloca a mulher em risco por muito mais tempo a diversas doenças, como osteoporose, além de afetar sua rotina e as relações afetivas”, alerta.

Nesse caso, o ideal é que a mulher fique ainda mais atenta aos sintomas e procure o ginecologista e o endocrinologista para um diagnóstico adequado, já que os efeitos da redução do estrogênio serão mais intensos em algumas mulheres do que em outras. Algumas medidas não hormonais, como o uso de alguns antidepressivos e outros medicamentos, além da adoção de uma alimentação equilibrada, aliada à prática de exercícios físicos e técnicas de relaxamento podem amenizar os sinais da menopausa. “Os sintomas vasomotores (fogachos e sudorese noturna) são controlados com a terapia hormonal. O uso de medicamentos fitoterápicos nas que não podem fazer esse procedimento, em geral, trazem pouco alivio. Por isso, é fundamental que a mulher apresente queixas ao especialista. Não havendo contra indicações, a terapia hormonal deve ser feita de acordo com cada paciente, avaliando ainda se há uma janela de oportunidade, fase que dura dos três aos cinco primeiros anos após a menopausa. Esta alternativa só é contra indicada quando as pacientes apresentam histórico de câncer de mama ou de endométrio, trombofilias, tromboembolismo e hemorragia genital de causa desconhecida”, esclarece a médica, frisando que muitas mulheres ainda ficam confusas em relação aos riscos e benefícios da terapia hormonal na menopausa.

A falta de reposição pode aumentar problemas cardiovasculares, perda óssea, além da persistência dos sintomas. Por isso, a paciente deve ter um diálogo aberto com o médico. A Sociedade Internacional de Menopausa (International Menopausa Society – IMS), junto com a Organização Mundial de Saúde (OMS), definiram 18 de outubro como o Dia Mundial da Menopausa. A data é marcada por ações informativas, com o objetivo de esclarecer às dúvidas das mulheres e os benefícios dos cuidados preventivos a saúde.

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Os grãos, frutas cítricas, hortaliças, cereais integrais podem ajudar no tratamento da menopausa. Alimentos ricos em vitamina D3 reforçam o sistema imunológico e ajudam absorção de cálcio, importante para os ossos. Já os vegetais e as frutas coloridas como a manga, uva, amora, cenoura, espinafre, tomate, berinjela e brócolis são poderosos antioxidantes, que combatem o envelhecimento celular, além de contribuir na redução considerável dos riscos de câncer de mama e do útero.

O consumo de proteínas com alto valor biológico pode evitar o enfraquecimento e diminuição dos músculos, sendo encontradas nos ovos, aves e carnes bovinas. Os alimentos ricos em vitamina E, como as sementes oleaginosas: linhaça, gergelim, abóbora, castanha de caju e noz de macadâmia, suavizam as ondas de calor. A castanha do Pará também está nesse grupo e fortalece as funções cerebrais da memória, além de ser um importante antioxidante